O que são e para que servem as TICs

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) são ferramentas utilizadas para mediar processos de comunicação. Sua definição, entretanto, varia conforme o setor.

Na indústria e no comércio, envolve soluções de automação e gestão dos negócios. Na educação, a sigla faz referência aos recursos digitais empregados no processo de ensino e aprendizagem. Por exemplo, plataformas de webconferência, plataformas de projetos, ambientes virtuais de aprendizagem, bibliotecas online, entre outras tecnologias educacionais

O desenvolvimento das TICs cria uma série de oportunidades pedagógicas em escolas e universidades. Com elas, professores e gestores encontram maneiras de melhorar a aprendizagem, o engajamento dos alunos e a gestão das instituições de ensino, entre outros benefícios.

Ao mesmo tempo, as TICs são uma parte fundamental na construção de currículos inovadores, principalmente no contexto atual de expansão da educação a distância (EAD) e do ensino híbrido.

Com a adoção forçada do ensino remoto durante a pandemia, a resistência às TICs diminuiu. Segundo uma pesquisa da consultoria McKinsey, os alunos e professores querem expandir o uso de tecnologias educacionais no mundo pós-pandemia.

Para se ter uma ideia, mais de 60% dos estudantes entrevistados disseram que as TICs melhoraram o seu desempenho em sala de aula. Eles se sentiram especialmente entusiasmados com a possibilidade de tornar o aprendizado mais divertido e eficiente.

TICs e o Ensino Híbrido

Daqui para frente, as TICs serão a base para a ampliação da oferta de cursos híbridos e online. A sigla aparece repetidas vezes nas diretrizes nacionais gerais para o desenvolvimento do ensino híbrido na educação brasileira – aprovado em julho de 2022 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), o documento aguarda homologação do Ministério da Educação (MEC) para entrar em vigor.

Uma das vantagens das TICs, nesse caso, é estabelecer novas alternativas de presencialidade – incluindo o online – e, assim, permitir novas formas de interação baseadas no perfil atual dos alunos – a maioria deles nascida na era digital. Para o CNE, a remodelação dos processos educacionais, em consonância com os desejos dos estudantes, pode aumentar a autonomia, o protagonismo e a colaboração na sala de aula

Quanto aos professores, a implementação do ensino híbrido por meio das TICs é vista como uma maneira de apoiar a atividade docente orientadora. Ou seja, o papel dos professores pode ir além das tradicionais aulas expositivas – geralmente, baseadas na memorização do conteúdo presente em projetos pedagógicos conservadores.

O mix entre atividades presenciais e online, síncronas e assíncronas, por outro lado, abre caminho para aulas mais dinâmicas e interativas.

Entretanto, o planejamento e a implementação de pedagogias mediadas pelas TICs dependem da capacitação contínua dos professores em relação ao tema.

Além disso, caberá aos gestores educacionais encontrar a melhor combinação entre as atividades presenciais e online e quais são as tecnologias educacionais que mais se adaptam às necessidades das suas instituições de ensino.

Nesse contexto, as metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projeto (ABP ou PBL, na sigla em inglês), também ganham relevância. “Os princípios híbridos do ensino e da aprendizagem se associam, por meio da mediação de TICs, aos das pedagogias ativas, tais como participação, autonomia, protagonismo, invenção, descoberta, solução de problemas, entre outros”, destaca o CNE no texto das diretrizes nacionais para o desenvolvimento do ensino híbrido. 

Sobre a DreamShaper

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