Pesquisa aponta adesão sobre Aprendizagem Baseada em Projeto em sala de aula 

Nos últimos anos, a Aprendizagem Baseada em Projeto ganhou relevância em sala de aula.

Principalmente por se adaptar a qualquer disciplina, independentemente do ano escolar ou universitário. Com atenção cuidadosa na elaboração do projeto, ela está ao alcance de todo professor que espera oferecer uma educação inovadora, empolgante e, acima de tudo, eficaz.

Para entender o cenário da aprendizagem baseada em projeto, a DreamShaper realizou uma pesquisa onde 68,6% dos entrevistados disseram trabalhar com projetos em sala de aula. Desses, 48,6% atua no Ensino Básico, 42,9% no Ensino Superior e apenas 17,1% atua no Ensino Técnico. O relatório mostrou também que 54,3% atuam em instituições de ensino privadas e 45,7% em públicas.

Conhecido também pelas siglas ABP e PBL, de Project Based Learning, a aprendizagem baseada em projetos oferece aos alunos a oportunidade de identificar problemas reais e agir de maneira ativa e colaborativa em busca de uma solução. 

Ou seja, a PBL é uma metodologia focada na investigação prática. Em vez do ato mecânico de anotar a aula expositiva do professor, alunos do ensino fundamental, médio e superior são estimulados a se envolverem em desafios reais ou simulados. A ideia é tornar o ensino mais atrativo, sem a imposição do conteúdo de modo passivo.

PBL na prática

De acordo com a pesquisa realizada pela DreamShaper, 88,6% dos professores e gestores  utilizam PBL nos projetos interdisciplinares. Projetos interdisciplinares são usados como estratégia para unir conhecimentos de diferentes disciplinas, mas também como forma de engajar os estudantes e desenvolver habilidades de pesquisa, criatividade e comunicação, por exemplo.

Em um ambiente virtual, as possibilidades de representação destas novas competências a serem trabalhadas aumentam. Algumas instituições de ensino, inclusive, investem muito em projetos interdisciplinares em seus currículos inteiros. 

Quando questionados sobre os projetos de pesquisa e extensão, 42,9% dizem utilizar a PBL para desenvolvê-los. A extensão ao lado da pesquisa e do ensino funciona como tripé norteador da educação superior. 

A extensão mira dois objetivos principais. Ao mesmo tempo que estimula a formação integral do aluno como cidadão crítico e responsável, ela promove a transformação da realidade social que cerca as instituições.

Os programas, projetos, cursos, oficinas e prestação de serviços devem estar vinculados à formação do estudante. Também devem envolver comunidades externas, com foco em áreas de grande pertinência social, como comunicação, cultura, direitos humanos, justiça, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e trabalho.

28,6% dos entrevistados afirmam considerar a aprendizagem baseada em projetos nos trabalhos de conclusão de curso (TCC) e 2,9% em avaliações da disciplina. Mas independente da forma de se utilizar a PBL, os professores precisam atuar como facilitadores e orientadores educacionais, à medida que os alunos avancem em suas atividades de projeto

Dificuldades no trabalho com projetos

Elaborar uma atividade de projeto pode parecer algo complicado e demorado. É o que pensa 45,7% dos professores entrevistados pela DreamShaper. Mas o que eles precisam ter em mente é que, depois, será possível perceber que o tempo usado para planejar a atividade é consideravelmente menor do que o tempo para trabalhar o projeto com os alunos.

Já 54,3% acreditam que o desafio seja acompanhar os alunos durante a elaboração dos projetos. Enquanto 45,7% escolheram a formação dos professores como um problema a ser enfrentado. A necessidade de atualização é uma verdade que precisa ser enfrentada por profissionais de qualquer área no século 21.

Desmotivação, falta de tempo e dinheiro, entre outros motivos, podem ser obstáculos à formação continuada dos professores. Mais uma razão, portanto, para as instituições de ensino apoiarem suas equipes docentes nesse desafio. 

Projetos são excelentes estratégias para engajar o estudante. Mas demanda planejamento. Então, antes de adotar a PBL, certifique-se de que os professores estejam engajados em um trabalho coletivo que esteja à serviço da aprendizagem e desenvolvimento do estudante.

Uma dica é que as instituições de ensino criem comunidades internas de boas práticas pedagógicas. Além de promover cursos, palestras, seminários, entre outras atividades, elas devem estimular a troca de experiências e dar suporte técnico e institucional aos professores. 

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech que oferece às instituições de ensino, professores e alunos a nível mundial, soluções para implementar Metodologias Ativas de modo simples e eficaz, com foco em Aprendizagem Baseada em Projeto.

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