Desde dezembro de 2022, por meio de resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), ficou estabelecido que as instituições de ensino superior (IES) devem reservar 10% da carga horária total dos cursos de graduação para atividades extensionistas.
A chamada curricularização da extensão atende a uma demanda da Constituição Federal, que estabelece o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Na prática, porém, nem todas as universidades davam a atenção necessária ao último tópico.
Por conta disso, a implementação do processo não ocorreu de maneira uniforme. Para cumprir as exigências, as IES passaram quatro anos buscando uma forma de remodelar seu Projeto Pedagógico Institucional e os Projetos Pedagógicos dos Cursos. Algumas conseguiram concluir o processo antes do prazo determinado, mas muitas ainda se encontram nos estágios iniciais de implementação.
Pensando nisso, a DreamShaper desenvolveu um teste para ajudar as IES a descobrirem em que pé estão seus projetos de curricularização da extensão. Quer saber como fazer isso? Continue lendo o post!
O que é a Curricularização da Extensão
A resolução do CNE define uma série de parâmetros para a prática extensionista. O principal ponto é que a curricularização da extensão implica no desenvolvimento de atividades que envolvam diretamente as comunidades externas às IES e que sejam vinculadas à formação do estudante.
Assim, os cursos de graduação precisam reservar um mínimo de 10% da carga horária para programas, projetos, cursos, oficinas, eventos e prestação de serviços.
Mas não é qualquer iniciativa que pode integrar a curricularização da extensão. Como os estudantes precisam ser a parte executora dessas ações, cursos de idiomas, palestras e seminários não são consideradas atividades extensionistas, e sim complementares. O mesmo vale para estágios e iniciação científica.
Como trabalhar a Curricularização da Extensão
Há diversos modos de trabalhar a extensão nos currículos. Uma das mais eficientes é a Aprendizagem Baseada em Projeto (ABP ou PBL, na sigla em inglês).
Trata-se de uma metodologia ativa com foco na investigação prática que permite elaborar projetos para solucionar problemas reais da comunidade na qual a IES está inserida.
Utilizando esse modelo, a ferramenta de gestão de projetos da DreamShaper proporciona o acompanhamento, monitoramento e registro das atividades desenvolvidas pelos alunos.
A conexão com professores e a comunidade por canais de comunicação síncronos e assíncronos facilita o feedback do orientador a cada etapa desenvolvida e a avaliação contínua do projeto.
Na prática
Um exemplo bem-sucedido do uso de PBL na curricularização da extensão é o do Ecossistema Brasília Educacional. A partir do diagnóstico dos problemas da comunidade local, os estudantes desenvolvem projetos para buscar soluções para melhorar a vida dos moradores.
Além disso, a ferramenta da DreamShaper ajudou a reorganizar a carga horária do corpo docente, dando eficiência ao processo pedagógico.
Na educação a distância (EaD), a curricularização representa um desafio a mais para gestores e professores. A Faculdade Única, de Ipatinga (MG), entendeu que parte das ações extensionistas podem ser realizadas virtualmente, porém, sempre levando em consideração a realidade da região do polo de apoio presencial no qual o aluno está matriculado.
E, para não descuidar do engajamento, decidiu investir na capacitação dos educadores para trabalhar com o PBL.
Mais engajamento
Em ambos casos citados, os projetos extensionistas tiveram boa receptividade dos alunos, o que ajudou a melhorar o engajamento.
E é fácil entender o porquê: ao estimular aspectos cognitivos, comunicacionais e socioemocionais dos estudantes, o PBL permite que os estudantes assumam o protagonismo da própria aprendizagem. Aqui, você poderá saber mais sobre como a tecnologia da DreamShaper impactou a rotina dessas universidades.
É claro que a essa altura a sua instituição já deve estar alinhada – ou, pelo menos, está buscando se alinhar – com as novas diretrizes para atividades extensionistas.
Mas sempre é possível aperfeiçoar esse processo. No nosso blog, oferecemos dicas para promover a curricularização da extensão de forma bem-sucedida.
Descubra como está a curricularização na sua IES
Certamente você já se perguntou se sua IES está pronta para os desafios da curricularização da extensão. Pois saiba que nós podemos te ajudar!
A DreamShaper desenvolveu um teste para ajudar gestores e coordenadores de curso a descobrirem em que estágio está o seu trabalho. Leva apenas alguns minutos para responder a pesquisa e, ao final, você poderá identificar possíveis pontos de melhoria para a instituição.
Não esqueça: a implementação das atividades extensionistas não é apenas uma exigência da lei, é uma vantagem competitiva para sua IES. Por isso, não perca essa oportunidade!
Sobre a DreamShaper
A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente. Agende uma conversa!