4 passos para uma curricularização da extensão mais eficiente

Cumprir as diretrizes relacionadas às atividades extensionistas é uma obrigação para qualquer instituição de ensino superior (IES) no Brasil.

Será uma vantagem competitiva se os gestores e coordenadores de curso atenderem a legislação com eficiência. Sobretudo quando as novas regras entrarem em vigor.

A partir de dezembro de 2022, por determinação do Conselho Nacional de Educação (CNE), 10% da carga horária total dos cursos de graduação deve ser reservada à extensão.  

A curricularização da extensão – como a medida ficou conhecida – requer uma mudança de paradigma. A inovação curricular precisa ser acompanhada por uma inovação pedagógica. Foi o que mostramos em um post anterior, onde contamos como a aprendizagem baseada em projetos (ABP ou PBL, na sigla em inglês) é indispensável nesta transformação. 

A seguir, além de recuperar a importância da PBL, o blog da DreamShaper apresenta 4 passos para tornar a curricularização da extensão mais eficiente. Ser mais eficiente, aqui, significa aproveitar a oportunidade para reorganizar aspectos metodológicos, operacionais, culturais e até financeiros da instituição. Tudo isso sem deixar de lado a aprendizagem. Confira, abaixo, como chegar lá. 

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1) Apostar em metodologias ativas

Em primeiro lugar, a eficiência da curricularização da extensão passa por uma escolha pedagógica. Nesse ponto, não há dúvida. As metodologias ativas se alinham perfeitamente aos objetivos da curricularização da extensão. No ensino por projetos, por exemplo, os alunos aplicam o conhecimento aprendido em sala de aula para resolver problemas reais. 

O resultado é a formação integral dos estudantes como cidadãos críticos, responsáveis e atentos aos anseios da comunidade. Exatamente como pede a extensão. De quebra, eles ainda desenvolvem soft skills cada vez mais requisitadas pelo mercado de trabalho. Entre elas, trabalho em equipe, inovação, criatividade, pensamento analítico.

2) Substituir disciplinas por projetos

Feita a escolha pela PBL, é hora de organizar o currículo. Nesse momento, muitas IES optam por aumentar a carga horária para contemplar o percentual dedicado à extensão. A opção mais eficiente, por outro lado, envolve substituir disciplinas excessivamente conteudistas por componentes curriculares voltados ao desenvolvimento de projetos

Assim, se os currículos forem bem estruturados, a curricularização da extensão gera ganhos financeiros para a instituição. Isso porque atividades extensionistas baseadas em metodologias ativas possibilitam a inclusão de atividades assíncronas, sejam elas online ou presencial, que compõem a carga horária e geram um custo inferior na comparação com disciplinas tradicionais. Estimativas do mercado dão conta que a economia pode chegar em até 70% em cada disciplina.

3) Investir em tecnologia

Um dos principais desafios da curricularização da extensão é organizar o fluxo de demandas oriundas da comunidade e empresas. Outro é realizar, acompanhar e avaliar os projetos. Aqui entra o protagonismo da tecnologia. Plataformas digitais, como a da DreamShaper, são voltadas ao ensino por projetos e facilitam o percurso de gestores, professores e alunos.

Além disso, elas permitem a aplicação da PBL em larga escala com qualidade. É importante lembrar, nesse sentido, que todos os cursos de graduação precisam se adequar às regras da curricularização da extensão e a Instituição precisará disponibilizar as evidências deste trabalho para fins regulatórios. Uma dica é começar com pilotos em um ou dois cursos. E não esqueça: a partir de janeiro de 2023, a instituição inteira deve ser contemplada.

4) Promover uma transformação cultural

Metodologia, organização curricular e tecnologia são fundamentais no planejamento e execução. Entretanto, a curricularização da extensão só vai ser eficiente se todos os agentes envolvidos no ensino superior assimilarem a mudança. A começar pelo exemplo dos líderes, a IES necessita promover uma transformação cultural em direção à educação do século 21. 

Os professores merecem uma atenção especial. Muitos deles ainda se sentem confortáveis apenas no modelo convencional de aulas expositivas. Cursos, oficinas, palestras e acompanhamento contínuo são a melhor saída para que os docentes assumam um novo mindset e tenham as ferramentas para trabalhar com as metodologias ativas. 

 

Sobre a DreamShaper   

Para aproveitar o melhor da PBL, conheça a DreamShaper – uma ferramenta digital especializada em Aprendizagem Baseada em Projetos. Ele fornece a escolas e universidades projetos pré-definidos que incluem desafios, atividades e problemas autênticos em áreas como pesquisa, empreendedorismo, cidadania e carreira – sempre com a possibilidade de personalizar o conteúdo às necessidades do aluno. Além de ajudar o estudante a desenvolver as habilidades mais importantes do século 21, a DreamShaper poupa o tempo do professor, que não precisa planejar os conceitos e aplicações dos projetos. Por incluir as metodologias prontas a utilizar, a DreamShaper deixa o professor se concentrar em quem mais importa: o aluno.  

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