Como aplicar a Aprendizagem Baseada em Projeto no Ensino Híbrido

O ensino híbrido, aquele que mescla aulas virtuais com momentos presenciais, bem como ensino síncrono e assíncrono, está entre as principais tendências do século 21.

Nos últimos anos, conquistou espaço crescente na educação superior – e já era ensaiado na educação básica. Depois da pandemia, contudo, tornou-se imperativo aderir ao modelo. 

Sem regulamentação específica, o ensino híbrido costumava ser oferecido em graduações de educação a distância (EAD). Isso mudou em 2019, quando uma portaria do governo federal permitiu que até 40% da grade curricular dos cursos presenciais fosse ministrada a distância. (Até o fim de 2021, em razão da pandemia, não há limite de carga horária para atividades remotas.) 

Mas não é só por se adaptar às circunstâncias que o ensino híbrido se popularizou. Muito conhecido por suas designações em inglês, hybrid ou blended learning, o modelo traz a tecnologia para dentro do processo de ensino e aprendizagem.

Além disso, sua implementação requer a parceria com metodologias ativas de aprendizagem que colocam o aluno como protagonista. Entre elas, a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP ou PBL, na sigla em inglês). 

O encontro entre a PBL e o ensino híbrido

A composição entre a aprendizagem baseada em projetos e o ensino híbrido abre uma série de perspectivas para escolas e universidades. Independentemente da formatação escolhida, é importante definir com clareza quais etapas da PBL se encaixam melhor no ambiente online. E quais precisam dos encontros presenciais. 

A seguir, confira uma dica de como aplicá-las.

Âncora: O primeiro passo pode ser realizado presencialmente. É quando o professor apresenta a âncora – isto é, a temática e os desdobramentos a serem estudados. Aqui são definidos os grupos de trabalho e identificadas os problemas e desafios que serão solucionados nos projetos.

#PartiuPesquisa: Em seguida, é hora de realizar a pesquisa e a coleta de dados. Esta fase – ou pelo menos grande parte dela – acontece online. Até porque a internet se configura como a principal fonte de pesquisa das novas gerações. Trata-se de uma oportunidade para os alunos desenvolverem sua autonomia como protagonistas do aprendizado. 

Reuniões regulares: Durante o andamento do projeto, reuniões periódicas por videochamada servem como meio para o professor orientar, tirar dúvidas e prestar feedback. Lembrando que a PBL exige uma mudança de perfil do docente. Ele funciona menos como o detentor do conhecimento e mais como um orientador da jornada discente. 

Resultado e feedback: Novos encontros presenciais podem ser necessários para revisão dos objetivos iniciais, apresentação dos projetos e realização de feedbacks avaliativos. Enquanto os resultados finais são discutidos por todos, cabe ao professor estimular o desenvolvimento de competências socioemocionais. Isso pode ser feito, por exemplo, através de ferramentas de avaliação entre pares, dando voz aos alunos. 

abp ensino híbrido

As similaridades entre os modelos

A aplicação da aprendizagem baseada em projetos no ensino híbrido é consequência de diversas similaridades entre os dois modelos pedagógicos. A intenção de ambos é fazer os alunos ir além dos muros da escola ou da universidade. Assim, conseguem buscar conhecimento em outras fontes de conhecimento, seja online ou offline. 

Os métodos avaliativos também têm semelhanças. Menos focada em provas tradicionais e em uma escala numérica, ela valoriza o feedback, a autoavaliação e avaliação entre pares. Na PBL, o produto ou serviço final é relevante, mas o diagnóstico do desempenho dos alunos acontece durante toda a jornada, assim como propõe o ensino híbrido. 

Inclusive, com menos horas gastas em aulas expositivas, sobra tempo para os professores assumirem o papel de tutores. Acompanhando o percurso dos estudantes, os docentes contribuem para uma educação mais personalizada e dedicada ao estímulo de soft skills fundamentais no mercado de trabalho

Por fim, no âmbito do ensino híbrido, a PBL fica mais íntima do que nunca das tecnologias educacionais. A internet e plataformas digitais entram como aliadas em todas as fases, ajudando na organização, planejamento, acompanhamento e apresentação dos projetos. 

 

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