Websérie DreamShaper episódio 2: Despertando as soft skills dos alunos por meio dos Projetos de Vida e Carreira

Quais são os desafios e caminhos para despertar as soft skills dos alunos por meio de Projetos de Vida e Carreira?

Esse foi o tema do segundo episódio da websérie Ensino por Projeto: Formando Profissionais do Futuro, transmitido no canal da DreamShaper no Youtube na terça-feira, 23 de março. Ao todo, serão cinco episódios, onde especialistas em educação abordam diferentes vieses e experiências da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP ou PBL, na sigla em inglês). 

O segundo episódio contou com a participação de três convidadas: 

– Natália Messina, gerente de produtos da Conexia Educação

– Janaína Machado, gerente de carreiras do Grupo Tiradentes;  

– Elzí Campos, co-fundadora e diretora de pesquisa da Workalove

A apresentação e mediação foi de Felipe Rodrigues, gerente de operações da DreamShaper. 

O destaque do bate-papo ficou por conta da abordagem completa dada ao tema do desenvolvimento das soft skills. Isso porque Messina, Machado e Campos trouxeram suas experiências, respectivamente, do ensino básico, do ensino superior e do contato entre profissionais, instituições e o mercado de trabalho. Para as participantes, é fundamental que os projetos de vida e carreira tenham uma continuidade durante toda a trajetória do aluno.

Do ensino fundamental ao ensino médio

Natália Messina destacou que a preocupação com o desenvolvimento de soft skills deve estar presente desde o ensino fundamental. Na Conexia Educação, isso é feito por meio de atividades, conteúdos e tecnologias que promovam a autonomia, a curiosidade e a colaboração entre os alunos. 

Assim, o estudante assume desde cedo um papel ativo no processo de aprendizagem. Quando avançar de etapa, ele terá melhores condições de aproveitar as perspectivas abertas pelos itinerários formativos do Novo Ensino Médio

Segundo Messina, o ensino médio é, então, o momento ideal para aliar os projetos de vida ao desenvolvimento de soft skills. As escolas do grupo Conexia, por exemplo, oferecem quatro propostas de itinerários formativos, como criação de startups e saúde e inovação. Os temas base são definidos a partir da escuta dos interesses dos alunos. 

Em um primeiro momento, as temáticas e os contextos de cada itinerário são apresentados para que os alunos consigam fazer uma escolha. Mas, para Messina, a possibilidade de erro não pode ser eliminada.

Por isso, o objetivo é proporcionar experiências com temas inéditos a cada seis meses a partir do projeto de vida do estudante. 

“As soft skills estão relacionadas a ações de busca e inquietação. Nesse contexto, valorizamos, cada vez mais, a Aprendizagem Baseada em Projetos para o desenvolvimento da autonomia do aluno”, completou a gerente de produtos da Conexia Educação. 

Os desafios do ensino superior

Janaína Machado lembrou que o sucesso dos projetos de vida depende de um tripé sólido, envolvendo perspectivas pessoais, relacionais e profissionais do aluno. Para a gerente de carreiras do Grupo Tiradentes, o desafio das instituições de ensino superior é incluir esse tripé em todo o currículo.

“É preciso entender quais são as competências da BNCC (Base Nacional Curricular Comum) para trazê-las ao ensino superior, dando continuidade aos temas aplicados na educação básica”, afirmou. 

Consequentemente, os processos avaliativos e a postura do professor também devem ser revistos. No lugar das provas, surge uma avaliação mais voltada à prática, às autoavaliações e aos feedbacks. Nesse sentido, uma atenção especial recai sobre os professores, que assumem o papel de mentores. 

Para dar conta do recado, o Grupo Tiradentes incluiu os projetos de vida na sua visão institucional. Na prática, são quatro ramos à disposição dos alunos: mercado de trabalho; carreira pública; empreendedorismo e carreira acadêmica. O objetivo é formar cidadãos mais completos e preparados para os novos desafios do mundo do trabalho. 

“Só conseguiremos fazer tudo isso com tecnologia – para dar escala – e com treinamento de soft skills”, afirma. Além disso, segundo Machado, é fundamental apostar no uso de metodologias ativas. “A aprendizagem baseada em projetos é essencial para tornar o aluno protagonista. E torná-lo protagonista é dar oportunidades de escolha”, finalizou. 

Trabalho de uma vida toda

Elzí Campos é psicóloga com mestrado em educação de carreira e doutorado em educação empreendedora. Co-fundadora e diretora de pesquisa da Workalove, uma plataforma que conecta instituições, estudantes e empresas, ela alertou que os alunos são induzidos a escolher suas carreiras apenas na hora de optar por um curso superior. 

“Essa é uma grande lacuna: a escolha da profissão não acontece necessariamente durante o processo formativo educacional”, apontou. 

Na visão de Campos, a educação de carreira deve ser um tema transversal desde a educação infantil para ajudar a criança a descobrir até a idade adulta quais são seus interesses, talentos e valores.  “Se o trabalho é a principal forma de agirmos no mundo, faz muito sentido discutir sobre isso na sala de aula em todos os níveis de ensino”, afirmou. 

Para ela, promover o autoconhecimento é um dos pré-requisitos. Entretanto, os projetos de vida e carreira também devem estar alicerçados em atividades práticas. “Nenhuma prova nos dá tanta certeza sobre o que a gente é, sobre o que a gente quer, do que experimentar e ter feedbacks”, disse. 

Sobre a DreamShaper  

Para aproveitar o melhor da PBL, conheça a DreamShaper. A DreamShaper é uma ferramenta digital especializada em Aprendizagem Baseada em Projetos. Ele fornece a escolas e universidades projetos pré-definidos que incluem desafios, atividades e problemas autênticos em áreas como pesquisa, empreendedorismo, cidadania e carreira – sempre com a possibilidade de personalizar o conteúdo às necessidades do aluno. Além de ajudar o estudante a desenvolver as habilidades mais importantes do século XXI, a DreamShaper poupa o tempo do professor, que não precisa planejar os conceitos e aplicações dos projetos. Por incluir as metodologias prontas a utilizar, a DreamShaper permite que o professor se concentre em quem mais importa: o aluno. 

 

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