Estratégias para inovar no ensino e aprendizagem

Inovar no processo de ensino e aprendizagem não diz respeito apenas ao uso da tecnologia.

Implementar recursos digitais na sala de aula pode ajudar, é claro, mas não garante resultados positivos. Mais importante é uma inovação metodológica e curricular capaz de dar protagonismo aos alunos e conectá-los com as exigências atuais da sociedade.

O livro “Ambientes de Aprendizagem Inovadores”, publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), aponta sete princípios para a inovação na educação. O primeiro deles reconhece a necessidade de colocar o estudante no centro do processo de aprendizagem e motivá-lo através de um envolvimento ativo. 

Entre outros aspectos, os princípios elencados pela publicação da ODCE reforçam a necessidade de cooperação entre os alunos, da personalização do ensino, da promoção de desafios, da entrega de feedback formativo por parte dos professores, do estímulo à interdisciplinaridade e da conexão entre escolas e universidades com a comunidade. 

Criar ambientes de aprendizagem que englobam todos esses tópicos não é tarefa fácil. Isso passa, em primeiro lugar, por rever o modelo educacional tradicional – aquele centrado na figura do professor e na transmissão de conteúdo. E, em seu lugar, implementar estratégias mais alinhadas à educação do século XXI. Mas que estratégias são essas?

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Metodologias ativas

A inovação no processo de ensino-aprendizagem exige, antes de mais nada, a adoção de metodologias inovadoras. Neste cenário, as aulas predominantemente expositivas dão espaço às as metodologias ativas – como a Aprendizagem Baseada em Projeto (ABP ou PBL, na sigla em inglês) – que promovem um aprendizado autónomo e participativo. 

Na ABP, por exemplo, os alunos são instigados a estudar a partir de problemas reais ou simulados, buscando uma solução de maneira ativa e colaborativa. Entre as suas vantagens, está o desenvolvimento de competências socioemocionais indispensáveis para o futuro, como criatividade, pensamento crítico e trabalho em equipa. 

Currículos por competências

Os currículos refletem aspectos como a política pedagógica, metodologias de ensino, conteúdos e materiais utilizados nos cursos. Geralmente divididos em disciplinas ensinadas individualmente, têm evoluído bastante em instituições como a Universidade de Harvard e a Universidade do Porto, que adotaram currículos por competências

Os currículos por competências são estruturados por unidades focadas no desenvolvimento de competências intelectuais e atitudinais. Assim, um dos seus benefícios é a eliminação das barreiras entre as disciplinas, favorecendo a interdisciplinaridade. 

Prática e conexão com a sociedade

A adoção de metodologias ativas e currículos por competências tem como pano de fundo o incremento das atividades práticas na rotina dos alunos. Parte dessas atividades podem acontecer nas escolas e universidades, mas, atualmente, a tendência aponta para uma maior conexão das instituições de ensino com a comunidade em que se inserem e com o mercado de trabalho

O papel da tecnologia

pandemia acelerou o uso da tecnologia na educação e abriu as portas para o ensino híbrido em escolas e universidades. Daqui para frente, o desafio dos gestores dessas instituições é utilizar os recursos digitais de maneira eficiente e equilibrar a oferta de momentos presenciais e virtuais, síncronos e assíncronos. 

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.

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