Qual modalidade de ensino sua IES deve explorar em 2024?

A velocidade com que as coisas mudam no setor educacional é cada vez maior.

Em apenas uma década, o número de matrículas na educação a distância (EAD) se sobrepôs às da modalidade presencial, com um crescimento de 700%. Conforme o mais recente Censo da Educação Superior, dos 4,7 milhões de estudantes que iniciaram a graduação em 2022, mais de 3,1 milhões optaram pela EAD.

E, embora no acumulado o presencial ainda concentre a maioria das matrículas, a expectativa do Ministério da Educação (MEC) é de que em 2024 a situação se inverta definitivamente, com prevalência de alunos fazendo cursos a distância.

Para as instituições de ensino superior (IES), entender essa “virada na curva” é fundamental sobretudo para as faculdades privadas, que dependem da captação de novos estudantes para garantir sua sustentabilidade financeira.

Afinal, qual é o cenário da EAD em 2024? Vale a pena implementar cursos 100% a distância ou 100% presenciais? E o híbrido, em que contexto se encaixa?

O que levar em conta para definir a modalidade de ensino

A decisão de escolher qual a modalidade mais adequada para uma graduação envolve uma série de fatores, que variam conforme o contexto de cada IES e do curso em questão. Entre eles, podemos citar:

  • A natureza da graduação
  • Legislação
  • O perfil dos alunos
  • Os objetivos de aprendizagem
  • Custos e eficiência
  • Demanda

Ao falar da natureza da graduação, é preciso compreender que nem todos os cursos são imersos em teoria. Alguns, inclusive, exigem muitas atividades presenciais. Já imaginou como seria estudar Artes Dramáticas sem interação física? Difícil, não? 

Outras graduações que demandam fazeres práticos, como as da área da Saúde, por exemplo, esbarram na legislação. Em novembro do ano passado o MEC publicou uma portaria que suspendeu por 90 dias os processos de credenciamento para 17 cursos de educação a distância, como Medicina e Psicologia.

Então, para essas áreas, não existe a possibilidade de oferecer a modalidade no momento.

Um fator a ser considerado é o perfil dos alunos que seu curso pretende atender. Estudantes que trabalham tendem a preferir a flexibilidade da EAD. Além disso, a localização geográfica influencia na escolha do formato.

Nesse caso, os modelos híbrido e a distância são os mais apropriados.

Claro que esse não é o único aspecto que deve ser levado em conta. Os objetivos da aprendizagem são essenciais para orientar o planejamento do currículo, o desenvolvimento de materiais instrucionais e a avaliação do progresso dos graduandos e do próprio ensino.

Alguns cursos exigem interações presenciais intensivas para atingir esses objetivos, enquanto outros podem ser ministrados de forma eficaz na EAD. 

Imagem ilustrativa de estudantes em uma IES

Como definir critérios para saber se essa adaptação é ou não será bem-sucedida?

É aí que os gestores entram em ação, buscando entender o contexto em que a IES está inserido (localização geográfica, comunidade do entorno, público atendido) e pensar em custos e eficiência

Geralmente, graduações EAD são mais econômicas em termos de infraestrutura e despesas operacionais, já que não exigem investimentos em instalações físicas.

No entanto, de nada adianta oferecer um curso a distância sem um ambiente virtual de aprendizagem e um conteúdo relevante para os alunos. 

Nesse sentido, uma boa alternativa é a implementação de metodologias ativas. Uma solução como a DreamShaper, baseada na Aprendizagem Baseada em Projeto (ABP), facilita a construção aplicada do conhecimento no ambiente virtual, relacionando conceitos teóricos com situações práticas.

Outra dica para definir a melhor modalidade para cada graduação é acompanhar as tendências da área. Isso porque a demanda pode ser completamente diferente: no presencial, o curso mais procurado em instituições privadas, segundo a 13ª edição do Mapa do Ensino Superior, é o de Direito; na EAD, é o de Pedagogia. A lista completa você pode conferir aqui.

Em suma, há uma série de fatores para determinar qual o melhor formato de uma graduação. Mas uma coisa é certa: a EAD não é apenas uma onda passageira. 

As IES que acompanharem a evolução da tecnologia e das metodologias direcionadas para essa modalidade tendem a se destacar no concorrido mercado educacional.

E, nos cursos em que há maior necessidade de interação, o caminho, sem dúvida, é o ensino híbrido assim, os alunos podem assimilar o conteúdo mais teórico na hora e no local que quiserem, deslocando-se apenas para atividades que realmente exijam presencialidade, como prática em laboratórios e outros espaços físicos.

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente. Agende uma conversa!

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