Por que aplicar metodologias ativas no curso de Medicina?

Com a crescente popularização das metodologias ativas, muitas instituições de ensino superior (IES) têm transformado – para melhor – a experiência de seus alunos. 

Ao promover maior integração entre o conhecimento teórico e prático, faculdades, centros universitários e universidades colocam o estudante no centro da aprendizagem. Dessa forma, fazem com que o aluno seja o verdadeiro protagonista do processo educacional. 

Isso é especialmente importante no curso de Medicina. Não à toa, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) de Medicina indicam o uso de metodologias ativas na formação de futuros médicos

“A estrutura do curso de graduação em Medicina”, diz o documento, “deverá utilizar metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na construção do conhecimento e a integração entre os conteúdos, além de estimular a interação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência”. 

Para entender melhor as implicações dessa estratégia, e por que as metodologias ativas são tão importantes em Medicina, continue lendo este post. 

O PBL na educação médica

Existem diferentes metodologias ativas de ensino. A mais famosa, em razão dos resultados positivos que gera, é a  Aprendizagem Baseada em Projeto (ABP ou PBL, na sigla em inglês). 

Com foco na investigação prática, o PBL estimula os alunos a se envolverem em desafios reais ou simulados. Isso torna o ensino mais atrativo, aumentando o engajamento e a aprendizagem. 

A rigor, a metodologia otimiza a assimilação de conteúdo, além de integrar os principais conceitos sobre as funções fisiopatológicas e facilitar a tomada de decisão em equipe.      

A Aprendizagem Baseada em Projeto também ajuda a criar      melhores hábitos e atitudes de trabalho. Por meio do PBL, os estudantes são mais propensos a desenvolver soft skills, habilidades comportamentais importantes para os futuros médicos, que precisarão lidar com a subjetividade e a emoção humana. O profissional se diferencia quando sabe como se relacionar, colaborar e comunicar. 

Vale ressaltar que uma aprendizagem ativa diminui a carga cognitiva e melhora a retenção na memória de longo prazo, além de colaborar para a introdução de tecnologia em sala de aula. Criação de aplicativos, mapeamento de base de dados e produção de projetos utilizando Inteligência Artificial (IA) são alguns exemplos desse potencial. 

dreamshaper

Aplicações práticas em Medicina

UNDB

O Centro Universitário Dom Bosco (UNDB) é um exemplo bem-sucedido de aplicação de metodologias ativas em Medicina. 

Localizada em São Luiz (MA), a instituição utiliza, em parceria com a DreamShaper, trilhas de aprendizagem específicas para a formação médica. Nelas são contempladas as DCNs, além de uma abordagem direcionada ao Sistema Único de Saúde (SUS) que envolve uma equipe multidisciplinar. 

Cerca de 260 alunos da Medicina da UNDB aprendem por meio dessas trilhas. De acordo com a IES, o modelo da DreamShaper foi aprovado pelos estudantes – e deve ser ampliado para outras turmas no próximo semestre. 

UFSC

O Campus Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também utiliza metodologias ativas no curso de Medicina. Por trás do uso do PBL, está a ambição de formar médicos humanistas, autônomos e que trabalhem em equipe, especialmente nos pequenos municípios do estado.

Aplicada nos módulos sequenciais do primeiro ao oitavo período do curso de Medicina, a metodologia ativa auxiliou os alunos da UFSC em uma das funções mais importantes da profissão médica: o papel social ativo de modificador da realidade social e de saúde da população sob seus cuidados. 

Por meio de gamificação (jogos educacionais), trabalho em equipe e levantamento de dados, os estudantes da disciplina de Políticas Públicas de Saúde realizaram atividades que proporcionaram integração teórico-prática dos conteúdos, maior engajamento, participação ativa dos alunos, fortalecimento do trabalho colaborativo e aumento da qualidade na gestão de aprendizagem.

Universidade do Arizona

Fora do Brasil também há exemplos do uso das metodologias ativas no curso de Medicina. É o caso da Universidade do Arizona (EUA). A IES incorpora vários modelos avançados para educação dos alunos, incluindo palestras interativas, instrução baseada em casos e aprendizagem em equipe.

A ideia da instituição é proporcionar aos alunos de Medicina a oportunidade de aplicar o que estão aprendendo na faculdade. Dessa forma, o currículo integra conceitos científicos básicos com uma abordagem estruturada e reflexiva para a resolução de problemas médicos. 

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.

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