É necessário modernizar as estratégias educativas.
E o segredo para isso é incluir as metodologias ativas na rotina escolar, considerando o aluno como protagonista do processo de ensino e de aprendizagem. Além de promoverem a autonomia, os métodos impulsionam o desenvolvimento de competências socioemocionais, as chamadas soft skills.
Uma característica central das iniciativas é “meter as mãos na massa” por meio de projetos. Porém, não se trata de múltiplas atividades pontuais e isoladas no âmbito de cada unidade curricular. A ideia é mais ampla do que, uma vez por semestre, o docente propor que os estudantes construam uma maquete do sistema solar ou de um vulcão em erupção devido à mistura entre vinagre e bicarbonato de sódio.
Nesse sentido, uma das propostas mais eficazes é a Aprendizagem Baseada em Projeto (ABP, ou PBL, sigla para o termo em inglês Project Based Learning), que pode ser aplicada na modalidade presencial, híbrida ou na Educação a Distância.
Saiba como funciona:
O que é ABP
As metodologias ativas, de forma geral, têm como pilares:
- Aprendizagem hands on, ou seja, por meio de atividades práticas;
- Procura de soluções para problemas reais que existem na comunidade local, regional, nacional ou até mundial;
- Trabalho em equipa;
- Potencializar os níveis de autonomia e destacar o protagonismo do aluno;
- Desenvolvimento de soft skills.
O conjunto de métodos oferece aos alunos a oportunidade de identificarem e procurarem soluções para temas que lhe interessam, como o desperdício alimentar ou casos de bullying no ambiente escolar. O processo deve ser colaborativo e transcender os limites das unidades curriculares, envolvendo diferentes áreas na sala de aula. Sempre sem deixar as aulas expositivas completamente de lado, tornando-as apenas uma parte da estratégia.
A Aprendizagem Baseada em Projeto, em particular, concretiza-se por meio da disponibilização de estruturas metodológicas com desafios, atividades e conteúdos didáticos. A aplicação é possível com o auxílio de ferramentas pedagógicas como a DreamShaper, que permite a abordagem nas áreas de pesquisa, empreendedorismo e cidadania. As metodologias podem ser personalizadas conforme as necessidades individuais, e a instituição tem liberdade para incluir vídeos e outros materiais de apoio.
Com isto, o aluno conquista maiores níveis de autonomia, mas não sozinho. A jornada de aprendizagem via ABP conta com o auxílio de guias baseados nas melhores práticas educativas, bem como com professores orientadores da construção de conhecimento. Os benefícios da estratégia são vários – e são registados além do contexto escolar.
O contexto atual é positivo e a metodologia está presente nas instituições de ensino. Segundo uma pesquisa realizada pela DreamShaper, 88,6% dos professores e gestores aplicam ABP nos projetos interdisciplinares. No entanto, a falta de formação adequada é um problema apontado por 45,7% dos profissionais entrevistados.
Benefícios da aprendizagem através da realização de projetos
Ao contextualizar o conteúdo por meio de atividades associadas a situações reais ou simuladas, a Aprendizagem Baseada em Projetos potencializa os conhecimentos construídos e uma rotina mais prática e atrativa. Como resultado, as informações e reflexões têm fixação superior e têm repercussões na vida social e profissional dos indivíduos.
Os docentes também são beneficiados, pois a rotina de trabalho é otimizada e mais leve, devido à participação ativa dos estudantes. Além disso, a ABP agrega eficiência operacional para a instituição ao permitir o registro das evidências de trabalho, o acompanhamento do progresso do aluno e a criação de um repositório de projetos.
Sobre a DreamShaper
A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Ativa e Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.