O que é microlearning e como se pode aplicar no ensino superior?

O microlearning surgiu como uma alternativa para a formação profissional, tendo em vista o pouco tempo disponível para a capacitação dos colaboradores.

Ao longo dos anos, os resultados positivos dessa prática atraíram a atenção das instituições de ensino superior – tanto que hoje ela é apontada como uma tendência, principalmente no Ensino a Distância (EaD).

No entanto, é importante saber quando e com que finalidade se usa esta metodologia, uma vez que ela não pretende ser abrangente como um curso de longo prazo. De seguida, no blog da DreamShaper, vai ter a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o microlearning e como aplicá-lo no ensino superior. Confira!

Qual a utilidade do microlearning? 

Microlearning é uma forma de ensinar e fornecer conteúdo aos estudantes em pequenos intervalos, no momento necessário, com um foco de aprendizagem específico. O aluno controla o que está a aprender,  podendo concretizar o processo de aprendizagem quando e onde quiser.

O método surgiu como resposta à forma como as gerações mais novas estão a consumir conteúdo no seu dia a dia: por meio de informações sucintas nas redes sociais ou notificações de atualização de notícias no telemóvel. Assim, o método replica os hábitos dos jovens, permitindo o acesso a pequenas quantidades de informações que são mais envolventes e de fácil consolidação.

O conceito de microaprendizagem baseia-se na teoria de que quando as pessoas absorvem informação em excesso, a retenção do que foi aprendido tende a diminuir com o tempo. O microlearning combate a curva do esquecimento, dividindo o conteúdo em pequenas parcelas e permitindo que os alunos revisitem a formação ao longo do tempo, melhorando a aprendizagem de pontos específicos. 

Um dos principais exemplos é o Duolingo, uma aplicação de ensino de idiomas. No formato de jogo, a plataforma promove a memorização de línguas através de testes que duram menos de 10 minutos. Outro modelo é a TED Talks, plataforma que disponibiliza palestras com uma duração máxima de 20 minutos – pioneira na aplicação do microlearning. Nela, os especialistas abordam temas bem estruturados, formulados em perguntas. 

Como aplicar?

  1. Torne o fluxo de microlearning compatível com dispositivos móveis

Ao projetar as suas aulas de microlearning, pense na maneira como os alunos usam os seus smartphones e como o conteúdo de e-learning existente está estruturado.  O material deve ser intuitivo, para que os alunos não tenham que se preocupar em aprender como usar a ferramenta de aprendizagem e se possam se focar apenas no conteúdo pedagógico e de orientação.

  1. Utilize e disponibilize vídeos

Existe uma preferência cada vez maior dos jovens pela visualização de vídeos curtos. Por isso, é importante investir no formato e utilizar vídeos de microaprendizagem para demonstrar situações da vida real com as quais os seus alunos se possam identificar. Uma vantagem deste tipo de conteúdo é que não requer uma produção com um orçamento substancial. Vídeos filmados com um smartphone são compreensíveis e até mais envolventes para os alunos.

  1. Incentive a aprendizagem contínua

Para aumentar a eficácia do microlearning é preciso promover uma cultura de aprendizagem contínua. O uso recorrente desta metodologia auxilia a formar estudantes com mais conhecimento sobre as suas áreas de trabalho. Por isso, é importante estimular os alunos a aprimorarem as suas competências ao longo do tempo e, consequentemente, a terem um desempenho cada vez melhor.

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Ativa e Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente. Agende uma conversa connosco!

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