ChatGPT: mitos e verdades sobre os benefícios da IA nas IES

A discussão sobre o impacto da inteligência artificial (IA) na educação superior ganhou novos contornos com o advento do ChatGPT, o software que oferece respostas e textos com uma linguagem muito similar aos humanos. Já falamos sobre ele aqui no blog da DreamShaper.

Tão logo viralizou, o ChatGPT foi proibido por algumas escolas e instituições de ensino superior (IES). Foi uma medida inócua.

Na prática, a regra não funcionou e a maioria dessas organizações que restringiram o uso de IA generativa — como é chamada a categoria que inclui ChatGPT, Bing, Bard e outras ferramentas — tiveram que reverter suas proibições.

Ao longo desse tempo, surgiram evidências dos benefícios da IA. E também alguns mitos. Neste post, vamos desmistificar certas concepções acerca do uso da IA nas IES, apontando os equívocos comuns e seus benefícios da tecnologia. Confira. 

3 mitos sobre o ChatGPT

Mito #1: o uso do robô pode prejudicar a autonomia dos alunos

O ChatGPT pode ser utilizado como um recurso para estimular o pensamento crítico, a pesquisa independente e o desenvolvimento das habilidades de análise e síntese.

Os estudantes são desafiados a avaliar a qualidade e a confiabilidade das informações, identificando possíveis vieses, e a complementar seu aprendizado com outras fontes. 

Em suma, o uso do ChatGPT pode contribuir para que os universitários aprendam a pesquisar, questionar e refletir sobre o que leem e ouvem. Desse modo, a IES formará cidadãos mais conscientes de seu papel na sociedade.

Mito #2: o ChatGPT pode resolver qualquer problema

A IA generativa depende de algoritmos e dados para fazer previsões e decisões, o que significa que é tão eficaz quanto a qualidade das entradas. Se os dados com os quais se está trabalhando forem tendenciosos ou incompletos, suas soluções podem não ser precisas ou éticas.

O ChatGPT pode ser uma ferramenta incrivelmente poderosa para resolver problemas, mas não é uma poção mágica para todos os desafios.

Reconhecer suas limitações — e usá-lo juntamente com o julgamento e a experiência humana — é essencial para alcançar os melhores resultados.

Mito #3: a ferramenta vai deixar os alunos mais preguiçosos e distraídos

O ChatGPT é um chatbot online que permite que os estudantes obtenham respostas com facilidade, economizando tempo e permitindo que se dediquem ao aprofundamento do conteúdo.

Apesar disso, mais uma vez, o software não substitui o professor. É preciso ensinar aos estudantes a fazer boas perguntas para obterem boas respostas. 

Essa harmonia é indispensável para chegar ao resultado esperado: a evolução intelectual e instrumental do futuro profissional.

3 verdades sobre o ChatGPT

Verdade #1: o ChatGPT melhora a experiência do aluno

Pesquisar é uma das principais formas de aprender. Esse processo ativa não apenas a curiosidade dos estudantes, mas os sentidos de interpretação e o raciocínio lógico. 

O ChatGPT, portanto, é mais um recurso exploratório para o aluno, que pode buscar informações na literatura tradicional, no Google e agora também na ferramenta. 

Os professores também podem usá-lo para gerar cenários hipotéticos, como um contexto para atividades, de modo a fornecer exemplos práticos e ilustrar conceitos complexos. 

Funcionalidades como estas favorecem o desenvolvimento de soft skills, melhoram o engajamento e, no fim das contas, criam uma boa percepção da instituição de ensino.

Verdade #2: transformações tecnológicas como o ChatGPT vão mudar a forma como aprendemos e ensinamos

Desde o surgimento da internet e dos sites de busca, as informações passaram a ficar disponíveis a qualquer momento e lugar. Em outras palavras, tem coisas que, procurando no Google, o aluno pode aprender sozinho. Essa tendência foi exacerbada pelo surgimento da IA generativa.

Mais do que nunca, o professor terá o papel de orientador. Sua mentoria e observação terão de vir na frente da transmissão de conteúdo.

Os alunos, por sua vez, deverão focar no desenvolvimento de habilidades para continuar aprendendo ao longo da vida, como pensamento crítico, capacidade para resolução de problemas e iniciativa.

Verdade #3: o software tem o potencial de impulsionar o uso de metodologias ativas

O ChatGPT pode ser utilizado na metodologia da sala de aula invertida — em que todos os alunos estudam em casa para tirar dúvidas em sala de aula. 

Por exemplo: o professor pede à turma uma pesquisa sobre Peter Drucker (1909–2005), conhecido como o pai da administração moderna. A ferramenta pode ajudar na construção deste conhecimento para que os alunos debatam em outro momento a respeito das lições do economista austríaco.

Conte com a DreamShaper

Viu só como a IA permite aprimorar o aprendizado, auxiliar os professores e promover uma gestão mais focada? 

A DreamShaper oferece vários tipos de projetos com desafios, atividades e conteúdos didáticos pré-definidos que, assim como o ChatGPT, ajudam a garantir que o aluno se torne protagonista do seu processo de aprendizagem.

Quer facilitar o acompanhamento e a orientação dos alunos da sua IES? Entre em contato por meio do link!

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