O empreendedorismo é um tema que, mesmo presente no discurso de captação de alunos, muitas vezes é deixado de lado ao longo do caminho por Instituições de Ensino Superior (IES) com formações desatualizadas e fora de sintonia com as demandas do mundo real. 

Empreender é uma necessidade mercadológica cada vez maior. Infelizmente, as IES parecem não perceber isso. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a Educa Insights, revela que apenas 32% das instituições de ensino superior estimulam o empreendedorismo. 

O estudo também mostra que em 71% dos casos os alunos apenas contam com disciplinas na grade curricular que abordam superficialmente o assunto.

Essa abordagem faz com que, muitas vezes, o valor real da formação se perca por transformá-la em uma “disciplina secundária” ou, simplesmente, uma forma de conseguir carga horária em disciplinas a distância.

A pesquisa da ABMES com a Educa Insights ouviu 500 estudantes do primeiro semestre da graduação em instituições privadas de todo o país.

A verdade é que apesar de as aulas tradicionais serem essenciais para a formação dos estudantes em diferentes áreas e na vida pessoal, elas não são suficientes para garantir o sucesso profissional dos discentes.

Por isso, também é preciso investir no preparo dos alunos para o que está por vir na sua área. Neste post você encontra algumas dicas de como capacitar os alunos para adquirir esse perfil empreendedor. Confira!

Empreendedorismo na educação

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o Ensino Superior tem o papel de formar profissionais capazes de se inserirem em diferentes setores da sociedade, além de incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica.

Tradicionalmente as IES valorizam mais os chamados “conhecimentos e saberes da profissão”, que geram uma cultura de que basta aprender a teoria e colocar em prática fora da sala de aula. Mas os desafios da nossa atualidade mostram que é necessário ir além dessa compreensão. 

É neste cenário que ensinar sobre empreendedorismo se torna algo tão importante. A educação empreendedora desenvolve diferentes características que contribuem para todas as áreas da vida de um profissional – capacidade de iniciativa, flexibilidade, adaptação às mudanças, persistência, comprometimento, entre outras.

Além disso, também traz benefícios à sociedade. 

O empreendedorismo pode ser uma importante estratégia para articular o ensino, a pesquisa e a extensão.

Isso traz sentido e aplicação prática aos conhecimentos e garante o desenvolvimento de competências que formarão os profissionais realmente demandados pelo mundo atual.

Para que esse tema ganhe espaço, é preciso repensar como abordar o processo de aprendizagem nas IES, que atualmente ainda está muito centrado no professor.

No modelo de ensino tradicional, o aluno tem pouco ou nenhum protagonismo no seu desenvolvimento, quando ele deveria estar no centro do ensino-aprendizagem.

Como capacitar os alunos

Os alunos ouvidos pela pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, em parceria com a Educa Insights, também elencaram ações que as IES devem fazer para capacitar os alunos sobre empreendedorismo. São elas:

• Promover concursos/projetos de empreendedorismo;
• Fazer eventos que promovam a troca de conhecimentos do tema;
• Desenvolver uma cultura mais inovadora;
• Ter laboratórios de inovação;
• Promover palestras com profissionais que se destacaram por serem empreendedores de sucesso;
• Oferecer aulas que apoiem o tema.

Há diversas maneiras de trabalhar o empreendedorismo na educação. Uma das mais eficientes — e utilizadas pela DreamShaper — é a Aprendizagem Baseada em Projeto (ABP ou PBL, na sigla em inglês).

Ao estimular aspectos cognitivos, comunicacionais e socioemocionais dos estudantes, a ABP permite que os estudantes assumam o protagonismo da própria aprendizagem. 

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente. Agende uma conversa!