Escolaridade Obrigatória: tecnologia precisa-se!

“Educação para todos” é, há muito, um dos principais objetivos mundiais da UNESCO.

Esta organização internacional afirma que os Estados têm a responsabilidade de formar pessoas autónomas e responsáveis, oferecendo à sociedade cidadãos ativos e conscientes das suas responsabilidades.

A educação é um fator primordial que difere as sociedades mais avançadas das menos desenvolvidas, o que justifica, entre muitos outros fatores, a existência de entre 9 a 13 anos de escolaridade obrigatória nos distintos países da União Europeia. Terminado o ensino secundário, o estudante que acaba de atingir a idade adulta decide se se quer especializar nalguma área profissional, e em qual. 

As escolhas são variadas, e aqui as famílias costumam ter uma palavra a dizer: Ensino Profissional? Ensino Superior ? Que área académica escolher? No entanto, as competências (e preferências) adquiridas pelo aluno ao longo da escolaridade obrigatória têm aqui uma inegável influência. 

Que perfil têm, ou deverão ter, os jovens portugueses que terminam o 12º ano?

Os 12 anos de estudo que antecedem a obtenção do diploma do Ensino Secundário têm, entre outras, a função de formar pessoas com princípios e valores, capazes de compreender como as suas decisões as afectam a elas e a quem as rodeia.

O documento Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, publicado pelo Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação, é um importante documento de referência para a organização de todo o sistema educativo. É um guia para todos os educadores – um manual que define não só os conhecimentos, mas também as qualidades que o docente deve incutir no aluno.

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No apartado das competências, destacam-se:

  • Raciocínio e resolução de problemas
  • Pensamento crítico e criativo
  • Relacionamento interpessoal
  • Desenvolvimento pessoal e autonomia
  • Bem-estar
  • Saúde
  • Ambiente
  • Sensibilidade estética e artística
  • Saber científico, técnico e tecnológico

Ser professor é uma das profissões mais exigentes e que acarretam mais responsabilidades em qualquer sociedade. Ter a dupla função de formar cidadãos, e profissionais, exige uma vocação natural que é independente dos recursos disponíveis para ensinar e da diferente predisposição que cada aluno tem para ser ensinado.

É indispensável que os docentes tenham este tipo de documentos de referência para apoiar o seu trabalho. E é igualmente importante que, além da teoria, tenham igualmente acesso à prática. As instituições de ensino recebem as diretrizes, mas necessitam igualmente dos recursos didáticos – ferramentas digitais, plataformas online, dispositivos eletrónicos – que lhes permitam oferecer aos jovens do século XXI uma educação em linha com a realidade social e profissional que estes enfrentam no final da escolaridade obrigatória.

A digitalização do ramo da educação é, sem dúvida, o investimento tecnológico mais impactante que qualquer sociedade pode fazer.

E os números provam-no: as economias mais desenvolvidas a nível mundial são exatamente as que mais apostaram, e continuam a apostar, na modernização do ensino. 

Plantar hoje para colher amanhã.

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