Modelos de avaliação na educação do século XXI

Conforme a educação do século XXI avança, metodologias de ensino inovadoras como a Aprendizagem Baseada em Projeto tomam conta das salas de aula.

Simultaneamente, as novas formas de ensinar e aprender promovem uma revolução no modo de avaliar o desempenho dos alunos.  

Neste cenário, as avaliações tradicionais começam a perder peso. Os exames de escolha múltipla, por exemplo, medem principalmente a capacidade de memorização dos estudantes. 

Embora tenham usabilidade como método diagnóstico do estágio no qual os alunos se encontram, esses exames dificilmente identificam a capacidade do aluno aplicar o conhecimento adquirido, nem o desenvolvimento das suas habilidades socioemocionais e profissionais. E, por fim, não costumam exigir raciocínio lógico e analítico. 

 

Avaliação baseada na prática

O caráter prático das metodologias ativas de ensino – o “aprender fazendo” que, por exemplo, a ABP proporciona – abre oportunidades para os professores avaliarem os alunos pela sua capacidade de aplicar o conhecimento, indo além da simples memorização da matéria. Trata-se, portanto, de um modelo mais atual e efetivo do que as provas escritas ou de múltipla escolha. 

Com isso, a avaliação baseada na prática garante um acompanhamento mais completo e personalizado do processo de ensino-aprendizagem. Usando novamente a aprendizagem por projeto como exemplo, há sempre um produto ou solução de um problema real a ser apresentado no final do projeto. Deste modo, os resultados de aprendizagem ganham contornos mais tangíveis. 

Isso porque o professor consegue verificar mais que a capacidade de memorização do conteúdo. Entram nesta conta a capacidade de trabalhar em grupo, a criatividade, o protagonismo, o envolvimento na sala de aula, a capacidade de argumentação, o sentido crítico, a empatia, entre outras competências fundamentais para o sucesso dos cidadãos do século XXI. 

Neste modelo, a avaliação também acompanha toda a jornada de aprendizagem do aluno – e não fica restrita às provas em finais de determinados períodos. 

Feedback e Avaliação por rubricas

Quais são as estratégias de avaliação afetas às metodologias de ensino inovadoras do século XXI? Para se ter uma ideia, na aprendizagem baseada em projeto é indispensável o professor adotar mecanismos de feedback, bem como o uso de rubricas para avaliar o produto final, o envolvimento e a participação dos alunos em todo o processo.

Resumidamente, as rubricas referem-se ao conteúdo da disciplina e aos comportamentos que se espera que os alunos desenvolvam ao longo do projeto. Esses critérios devem ser definidos previamente pelo professor, assim como os seus níveis de desempenho. 

Além disso, devem ser reservados espaços de feedback entre o professor e o aluno durante o percurso pedagógico. Neste caso, o desafio do docente é criar ambientes seguros e honestos para que o estudante compreenda os detalhes da sua evolução. O feedback entre os próprios alunos e a autoavaliação podem ajudar neste processo.

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.

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