Manter os alunos motivados e participativos pode ser uma missão difícil no ensino superior.
A falta de interesse nas aulas, aliada a fatores como a baixa empregabilidade e certas questões financeiras, pode resultar no abandono escolar dos estudantes.
Este é um dos motivos pelos quais as instituições de ensino superior têm apostado em experiências ativas como forma de motivar os alunos. Além de tornar a aprendizagem mais satisfatória ao longo do percurso académico, o uso destas metodologias permite uma formação mais completa, trabalhando teoria, prática e até mesmo o desenvolvimento de competências socioemocionais por meio da concretização de projetos e de atividades que equacionam múltiplas vertentes associadas ao mercado de trabalho e os problemas reais das comunidades para dentro das salas de aula.
Conheça algumas formas de proporcionar experiências ativas nas instituições:
Sala de aula ativa
A ideia de ter o aluno como protagonista do próprio processo de aprendizagem é essencial, especialmente no ensino superior. Afinal, é nesta etapa que o estudante costuma ter maior autonomia para definir o seu caminho. Mas nem sempre isso acontece, uma vez que aulas meramente expositivas, no modelo tradicional de educação, ainda são predominantes nas universidades.
Hoje essa realidade está a mudar, e as metodologias de ensino têm um papel importante nessa transformação. Um exemplo é o conceito de sala de aula invertida, desenvolvido por Eric Mazur e Gregor Novak, professores da Universidade Harvard.
O método é caracterizado pelo estudo dos conteúdos antes do encontro presencial, o que permite que o tempo em sala de aula seja dedicado à realização de exercícios e de atividades práticas. A sua utilização no ensino superior tem registado um crescimento devido às plataformas digitais e à popularização do ensino a distância (EaD).
No entanto, existem outras formas de promover experiências ativas de aprendizagem nas IES, como:
- Gamificação: uso de conceitos de jogos em atividades como forma de motivar os alunos;
- Storytelling: criação de narrativas nas aulas para facilitar a memorização de conteúdos;
- Rotação por estações de aprendizagem: divisão da turma em grupos com diferentes partes do conteúdo;
- Aprendizagem Baseada em Projetos: metodologia que promove a criação de projetos por parte dos alunos;
- Aprendizagem Baseada em Problemas: construção do processo de aprendizagem a partir da resolução de problemas reais.
Experiências ativas e as soft skills
A aprendizagem por projetos é considerada uma das abordagens de ensino mais completas. Isto porque consegue agrupar elementos teóricos e práticos, além de trabalhar outros aspectos, como a tomada de decisões e o trabalho em grupo. Essa combinação permite aos alunos terem experiências semelhantes às que irão testemunhar na vida profissional.
A formação de profissionais protagonistas do seu próprio desenvolvimento é algo valioso nos dias de hoje. Habilidades como a tomada de decisões, competências socioemocionais e proatividade são pontos de diferenciação no mercado de trabalho. Investindo em experiências ativas, as universidades conseguem melhorar o desempenho académico dos alunos e formar cidadãos mais capacitados para lidar com os desafios do mundo.
Sobre a DreamShaper
A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Ativa e Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.