Websérie DreamShaper episódio 5: Como desenvolver a prática empreendedora nos alunos do século 21

A websérie Ensino por Projeto: Formando Profissionais do Futuro teve seu último episódio na terça-feira, 13 de abril, no canal da DreamShaper no Youtube.

O tema do encontro foi o desenvolvimento da prática empreendedora nos alunos do século 21. Ao todo, foram cinco episódios, onde especialistas em educação abordaram diferentes vieses e experiências da aprendizagem baseada em projetos (ABP ou PBL, na sigla em inglês). 

Fecharam a websérie André Borges, head of innovation da DreamShaper; Graziela Matarazzo, coordenadora de tecnologia educacional da Escola Castanheiras; e Rafael Zerbini, Product Manager da YDUQS. A mediação e apresentação do evento foi de Felipe Rodrigues, gerente de operações da DreamShaper. 

Em um primeiro momento, os participantes apresentaram o contexto de transformação digital  pelo qual o mundo está passando. O conceito de empreendedorismo foi, então, discutido tendo em vista esse cenário. Borges, Matarazzo e Zerbini procuraram desmistificar a ideia de que um empreendedor precisa ter seu próprio negócio. Para eles, o empreendedorismo a ser desenvolvido nos alunos está associado, na verdade, ao autoconhecimento e à autonomia. 

O contexto do mundo VUCA

Primeiro convidado a trazer questões para debate neste episódio, Rafael Zerbini fez um panorama do mundo VUCA. O termo – acrônimo em inglês para volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade – é utilizado para sintetizar quatro características do cenário social das últimas décadas. 

A transformação digital está mudando a forma como vivemos, nos relacionamos e consumimos – mudanças que acontecem a uma velocidade cada vez maior. “O que o empreendedorismo tem a ver com isso?”, perguntou o product manager da YDUQS. Ele mesmo respondeu: “As inovações estão pedindo novos modelos de negócio e novos profissionais”. 

Zerbini destacou que isso não significa que o foco dos negócios e dos profissionais precisa estar direcionado a produtos e serviços digitais. Significa, na verdade, que o ritmo do ambiente atual exige capacidade de adaptação – uma das principais características do indivíduo empreendedor.  

“Para ter um perfil empreendedor, também é preciso ser criativo, conectado e resiliente. É importante estar focado em problemas, de olho nas necessidades da sociedade e na busca por soluções”, completou. 

Uma nova ideia de empreendedorismo

Coordenadora de tecnologia educacional da Escola Castanheiras, Graziela Matarazzo deu prosseguimento à discussão sobre o que é empreendedor. Para ela, trata-se de uma pessoa capaz de responder as seguintes perguntas: quem eu sou? o que me move? o que eu quero para a minha vida? 

“Quando falamos sobre empreendedorismo, estamos falando sobre autoconhecimento para direcionar a própria jornada”, sintetizou. 

Garantir que jovens alunos tomem controle dos seus destinos profissionais e pessoais não é uma tarefa simples. Para conseguir responder às perguntas do primeiro parágrafo, segundo Matarazzo, é fundamental que os estudantes desenvolvam o pensamento crítico e o interesse contínuo pelo conhecimento.

Um grande passo nesse sentido foi dado pela abordagem do Projeto de Vida na nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Este é um grande avanço. Dar autonomia para o aluno responder o que deseja buscar na sua trajetória nos leva para outro paradgima de educação”, comemorou. 

Agora, é papel das instituições de ensino oferecerem itinerários formativos e projetos de vida que preparem os alunos para o resto das suas vidas. Isso passa, de acordo com Matarazzo, pela conexão entre teoria e prática e pelo papel do educador no despertar dos interesses dos jovens. 

“A base teórica precisa estar conectada com a prática para gerar competências. Olhar para problemas reais é uma chance para que os estudantes encontrem seus interesses”, afirmou. 

Oportunidades para todos

Em defesa da aplicação da aprendizagem baseada em projetos, assim como Matarazzo, o head of innovation da DreamShaper, André Borges, destacou que saber aplicar o conhecimento é mais importante do que retê-lo. 

A PBL, inclusive, pode ser uma ferramenta para encarar dois problemas da educação. Um deles é a alienação entre o que é ensinado tradicionalmente em sala de aula e as demandas do mundo real. O segundo é a diferença de oportunidades entre estudantes de regiões mais e menos privilegiadas da sociedade.

“Como educadores, escolas e sistemas de ensino, temos que garantir experiências e ferramentas para estimular tanto quem nasce no Vale do Silício como para quem nasce na periferia de São Paulo”, alertou Borges. 

Ele também esboçou seu entendimento sobre o conceito de empreendedor. A saber: pessoas resilientes capazes de gerar valor no trabalho e na vida em comunidade. Formar jovens empreendedores depende, na sua visão, da aquisição de soft skills – habilidades úteis independentemente da área do conhecimento. 

“A escola tem que ensinar a observar e a pensar sobre a observação. Seja em um projeto de vida olhando para dentro de si, seja em um projeto comunitário olhando para a sociedade”, disse. 

Sobre a DreamShaper

Para aproveitar o melhor da PBL, conheça a DreamShaper. A DreamShaper é uma ferramenta digital especializada em Aprendizagem Baseada em Projetos. Ele fornece a escolas e universidades projetos pré-definidos que incluem desafios, atividades e problemas autênticos em áreas como pesquisa, empreendedorismo, cidadania e carreira – sempre com a possibilidade de personalizar o conteúdo às necessidades do aluno. Além de ajudar o estudante a desenvolver as habilidades mais importantes do século XXI, a DreamShaper poupa o tempo do professor, que não precisa planejar os conceitos e aplicações dos projetos. Por incluir as metodologias prontas a utilizar, a DreamShaper permite que o professor se concentre em quem mais importa: o aluno.  

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