Websérie DreamShaper episódio 3: como trabalhar com projetos e engajar alunos

Encerrou-se no dia 5 de outubro a websérie “Potencializando o uso da PBL no Ensino Superior”.

No total, foram três encontros de especialistas retratando a importância das metodologias ativas na preparação para o mercado de trabalho, mostrando como a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP ou PBL, na sigla em inglês) contribui significativamente para o futuro profissional.

Disponível no canal da DreamShaper no Youtube, o terceiro e último episódio da série discutiu maneiras de trabalhar com projetos transversais e engajar alunos na construção da jornada. A mediadora Fernanda Furuno, consultora acadêmica da DreamShaper, teve a companhia dos seguintes participantes:

  • Marcos Ota, gerente de tecnologia educacional da Cruzeiro do Sul;
  • Maximiliano Damas, pró-reitor de planejamento e desenvolvimento da UniFOA e assessor da presidência da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES);
  • Rogério Luciano de Sousa, coordenador acadêmico e professor da Universidade Anhembi Morumbi. 

A websérie teve o apoio da ABMES e da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (AMPESC). 

Confira, a seguir, um resumo do último episódio. 

As chaves do engajamento

Responsável por abrir o debate, Maximiliano Damas, da UniFOA e da ABMES, apresentou pontos fundamentais para garantir o engajamento dos alunos na aplicação da PBL. Um deles é o desenvolvimento de projetos a partir de problemas reais da comunidade

O nível de engajamento, entretanto, depende do equilíbrio entre o tamanho do desafio e os recursos disponíveis para resolvê-lo. Se o desafio é o problema a ser resolvido, os recursos são o repertório de estudantes e professores e os conteúdos basilares das disciplinas.

“Quando houver muito repertório para um desafio baixo, não há engajamento. Por outro lado, um desafio alto com recursos baixos gera ansiedade”, explicou. “Os projetos fluem quando há um equilíbrio entre desafios e recursos”.

Além disso, segundo Damas, ao trabalhar com a aprendizagem baseada em projetos, as instituições de ensino superior (IES) devem ter em mente 5Cs: competências, criatividade, comunicação, colaboração e criticidade. 

“O meu sonho é que, em breve, os formandos não precisem apresentar um histórico acadêmico de notas e disciplinas. Desejo que eles possam dizer que resolveram centenas de problemas e tenham um portfólio de projetos em mãos”, completou.

Pertencimento, tecnologia e comunicação

Marcos Ota, da Cruzeiro do Sul, destacou a importância de criar um sentimento de pertencimento dos alunos. Isso passa pela ambientação aos valores da instituição e à jornada que ele vai encarar durante o curso. 

Cabe aos professores e tutores o papel de impulsionar a experimentação durante essa jornada. “A nossa missão como educadores é não deixar de se reinventar”, afirmou Ota. Nesse sentido, ele recomenda a adoção de uma comunidade interna de boas práticas pedagógicas para formação docente

Já a instituição deve investir na dinamização dos espaços de aprendizagem tanto para a realização de momentos síncronos como assíncronos. “Ferramentas imersivas – laboratórios virtuais, por exemplo – conectadas à resolução de problemas reais geram uma experiência diferenciada”, disse.

Rogério Luciano de Sousa, da Universidade Anhembi Morumbi, acrescentou a necessidade de ter uma plataforma online para o desenvolvimento dos projetos. É o caso da plataforma da DreamShaper, que conta uma trilha de aprendizagem voltada à PBL. 

“O aluno precisa estar ciente que pode tirar proveito das tecnologias”, afirmou Sousa. “O que exige uma trilha bem alinhada à proposta do curso para que ele sinta que tem um fluxo de aprendizado e consiga ter autonomia”. 

Com uma estrutura bem montada, capaz de dar protagonismo ao estudante, sobra tempo para o professor se preocupar com estratégias de engajamento e feedback. Uma comunicação bem feita também é indispensável. 

“Na Anhembi Morumbi, temos trabalhado com clareza e precisão na comunicação, com um canal aberto para escutá-los”, contou Souza. “No final de cada projeto, por exemplo, uma autoavaliação indica quais competências foram atingidas e quais aspectos precisam melhorar”. 

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech que oferece às instituições de ensino, professores e alunos a nível mundial, soluções para implementar Metodologias Ativas de modo simples e eficaz, com foco em Aprendizagem Baseada em Projeto.

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