Websérie DreamShaper episódio 2: Como instituir a curricularização da extensão e envolver a comunidade

Toda e qualquer instituição de ensino superior (IES) deve, até janeiro de 2023, reservar 10% da carga horária total dos cursos para atividades de extensão.

Tendo em vista este desafio, o segundo episódio da websérie “Potencializando o uso da PBL” falou sobre como instituir a curricularização da extensão com o envolvimento da comunidade. 

Disponível no canal da DreamShaper no Youtube, o encontro foi mediado por Felipe Flesch, diretor da DreamShaper no Brasil, e contou com a participação dos seguintes convidados:

  • Juliana Capanema, head acadêmica da Trivento Educação;
  • Renata Perrenoud, diretora acadêmica da Faculdade Santo Antônio e co-fundadora da Inovatio Educação;
  • Temisson José dos Santos, vice-presidente acadêmico do Grupo Tiradentes;

Ao todo, a websérie contará com três episódios em que especialistas vão retratar a importância das metodologias ativas na preparação dos alunos para o mercado de trabalho, mostrando como a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP ou PBL, na sigla em inglês) contribui significativamente para o futuro profissional.

Confira, a seguir, um resumo do segundo episódio.

Uma via de mão dupla

A head acadêmica da Trivento Educação, Juliana Capanema, propôs uma reflexão sobre o conceito de extensão. Para ela, o conceito abrange atividades acadêmicas com impacto direto na sociedade, rompendo os muros da universidade. 

“É hora de entendermos a curricularização da extensão como uma via de mão dupla. Ou seja, uma oportunidade de enriquecer a sala de aula ao mesmo tempo que beneficia a comunidade do entorno da instituição”, disse. 

A partir desse entendimento, a extensão é capaz de ressignificar o ensino. Para isso, porém, a adoção de metodologias ativas de ensino é fundamental. Só elas são capazes de dar o protagonismo necessário ao aluno. 

“Trabalhar com problemas reais gera um engajamento e uma sensação de pertencimento muito maiores”, afirmou Capanema. “Alunos mais engajados se desenvolvem integralmente e tendem a aprender mais.” 

Renata Perrenoud, da Inovatio Educação, lembrou que o desafio das IES é aplicar na prática o que é proposto pelas diretrizes da curricularização da extensão. Entre elas, explorar o potencial extensionista dos cursos de maneira inter, multi e transdisciplinar. 

“Não tem como falar em curricularização da extensão sem pensar em um redesenho da matriz curricular, sem pensar em uma verdadeira transformação na instituição. E esse é o principal desafio: começar a mudar”, destacou.

Como dar o pontapé inicial

O Grupo Tiradentes iniciou a implementação da curricularização da extensão em 2019. Segundo o vice-presidente acadêmico, Temisson José dos Santos, a melhor maneira de começar é pela formação docente

Outra dica de Santos é utilizar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), como base das ações extensionistas. Os ODS estão na raiz da relação da IES com os parceiros externos. 

Do ponto de vista metodológico, a escolha foi pela PBL – sigla em inglês de Aprendizagem Baseada em Projetos. A instituição estabeleceu uma parceria com a DreamShaper quando percebeu a necessidade de uma ferramenta tecnológica para o gerenciamento dos projetos.

Em um curto espaço de tempo, o Grupo Tiradentes passou a colher os primeiros resultados da iniciativa. Nesse sentido, Santos destaca a importância de acompanhar os seguintes indicadores:

  • Gestão: custos com execução de projetos; percentual de redução do custo da hora aula; entre outros.
  • Acadêmicos: desempenhos dos professores preceptores; número de projetos desenvolvidos por área; entre outros.
  • Relação com a comunidade: número de pessoas beneficiadas pelos projetos; premiação dos projetos de impacto social; parcerias firmadas; entre outros. 

“Não há como implementar a curricularização da extensão sem medir e gerenciar”, pondera. “Nós já passamos de 100 projetos em andamento, promovendo a união de uma formação humanística e uma formação técnica. É isso que traz visibilidade para a instituição dentro da sociedade”.  

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech que oferece às instituições de ensino, professores e alunos a nível mundial, soluções para implementar Metodologias Ativas de modo simples e eficaz, com foco em Aprendizagem Baseada em Projeto.

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