Websérie DreamShaper episódio 1: O novo Ensino Médio na prática

Depois de Ensino Por Projeto: Formando Profissionais do Futuro, apresentada em abril, a DreamShaper lançou, na terça-feira, 18 de agosto, sua nova websérie.

O tema da vez é o Novo Ensino Médio. Em três episódios, especialistas educacionais vão compartilhar conhecimentos e experiências essenciais para quem quer saber tudo sobre essa reforma tão importante para o futuro da educação brasileira. 

O primeiro episódio já está disponível no canal da DreamShaper no Youtube. Mediado pelo diretor de operações pedagógicas da DreamShaper no Brasil, Felipe Rodrigues, o encontro contou com os seguintes convidados: 

  • Denis Drago, sócio proprietário da LDrago Inteligência Educacional; 
  • Leonardo Veloso, professor de empreendedorismo e inovação do Colégio Nacional; 
  • Ribamar Monteiro, diretor de negócios da Santillana Brasil

O foco desta primeira conversa foi o Novo Ensino Médio na prática. Drago e Monteiro apresentaram desafios e soluções para a implementação da reforma no dia a dia das escolas. Nesse contexto, o professor Veloso trouxe sua experiência com a aplicação da Aprendizagem Baseada em Projetos (APB ou PBL, na sigla em inglês).

A websérie DreamShaper Novo Ensino Médio tem o apoio da iScholar, Genially, Melhor Escola e Instituto Singularidades. 

Confira, a seguir, um resumo do primeiro episódio. 

Desafios do Novo Ensino Médio

O sócio proprietário da LDrago Inteligência Educacional, Denis Drago, iniciou destacando que a sequência tradicional de conteúdos – em que todos os alunos trabalham os mesmos temas ao mesmo tempo – não faz mais sentido. 

Com o Novo Ensino Médio, os alunos cumprirão trilhas de aprendizado diferentes. Isso traz alguns desafios para implementação e operação da reforma. O primeiro deles é a associação dos conteúdos aos projetos realizados no âmbito dos itinerários formativos. 

“É necessário ter controle sobre o que cada aluno estudou e quais atividades desenvolveu. Com isso, o histórico escolar passa a ser um portfólio das habilidades do estudante”, afirmou. 

Para Drago, o mais importante é que a escola promova diversas abordagens para desenvolver uma competência. “Dar possibilidades de experimentação, materiais didáticos, ambientes e conteúdos para o aluno entender onde ele se encaixa melhor”. 

Outro desafio diz respeito à avaliação e ao treinamento de professores. Afinal, os docentes podem não estar acostumados às metodologias ativas de aprendizagem, como a PBL, o que também exige a superação do modelo de provas tradicionais. 

Caminhos para resgatar o engajamento

Na visão de Ribamar Monteiro, diretor de negócios da Santillana Brasil, o Novo Ensino Médio é uma oportunidade para resgatar o interesse do aluno por sua formação. “Atualmente, os currículos têm 10 quilômetros de extensão e 5 centímetros de profundidade. Essa é uma das razões para a falta de engajamento e o desembarque de jovens alunos do ensino médio”, constatou. 

Daqui para frente, o caminho aponta para a formação integral do estudante a partir da reforma em curso. A formação integral abarca aspectos cognitivos, físicos, sociais e afetivos. 

“Com um currículo mais flexível e tornando a aprendizagem ativa por meio do ensino por projetos, os itinerários formativos permitem que os alunos sejam protagonistas das suas escolhas. Isso aumenta o interesse”, disse. 

Segundo Monteiro, o Novo Enem terá um papel fundamental na consolidação do Novo Ensino Médio. “Será o grande impulso para que, daqui a três anos, estejamos em um modelo que de fato se comunique com os alunos através de uma proposta mais atrativa.”

Benefícios na prática

Titular da disciplina de empreendedorismo e inovação do Colégio Nacional, o professor Leonardo Veloso diz que o Novo Ensino Médio é responsável por alinhar a educação ao momento de transformação digital pela qual a sociedade está passando. 

Dessa maneira, os alunos estarão mais preparados para a vida coletiva e para o mercado de trabalho. “Não temos como prever quais profissões existirão daqui cinco ou seis anos. Mas sabemos que os alunos precisarão trabalhar em equipe, ser criativos, flexíveis e empáticos”, destacou. 

Garantir a apropriação destas soft skills para cerca de 600 estudantes é um dos objetivos da sua disciplina. Através da aprendizagem baseada em projeto, eles botam a mão na massa em aulas realizadas duas vezes por semana. 

“São alunos que estavam acostumados com uma educação em que tinham um nível de tomada de decisão muito pequeno”, explica. “Mas a partir do momento em que precisam identificar um problema, pesquisar, propor e criar um protótipo, eles têm mais interesse em sala de aula, dominam seu aprendizado e desenvolvem habilidades e competências”.

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech que oferece às instituições de ensino, professores e alunos a nível mundial, soluções para implementar Metodologias Ativas de modo simples e eficaz, com foco em Aprendizagem Baseada em Projeto.

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