Quatro estratégias para inovar no ensino e aprendizagem

Inovar no processo de ensino e aprendizagem não diz respeito apenas ao uso da tecnologia.

Implementar recursos digitais em sala de aula pode ajudar, é claro, mas não garante resultados positivos. Mais importante é uma inovação metodológica e curricular capaz de dar protagonismo aos alunos e conectá-los com as demandas atuais da sociedade.

O livro “Ambientes de Aprendizagem Inovadores”, publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aponta sete princípios para a inovação na educação. O primeiro deles reconhece a necessidade de colocar o estudante no centro do processo de aprendizagem e engajá-lo através de um envolvimento ativo. 

Entre outros aspectos, os demais princípios elencados pela publicação da ODCE reforçam a necessidade de cooperação entre os alunos, da personalização do ensino, da promoção de desafios, da entrega de feedback formativo por parte dos professores, do estímulo à interdisciplinaridade e da conexão entre escolas e universidades com a comunidade. 

Criar ambientes de aprendizagem que englobam todos esses tópicos não é tarefa fácil. Isso passa, em primeiro lugar, por revisar o modelo educacional tradicional – aquele centrado na figura do professor e na transmissão de conteúdo. E, no seu lugar, implementar estratégias mais alinhadas à educação do século XXI. Confira, na sequência, quais estratégias são essas.dreamshaper inovação ensino

Metodologias ativas

A inovação no processo de ensino e aprendizagem exige, antes de mais nada, a adoção de metodologias inovadoras. Nesse cenário, as aulas predominantemente expositivas dão espaço para as metodologias ativas – como a Aprendizagem Baseada em Projeto (ABP ou PBL, na sigla em inglês) – que promovem um aprendizado autônomo e participativo. 

No PBL, por exemplo, os alunos são instigados a estudar a partir de problemas reais ou simulados, buscando uma solução de maneira ativa e colaborativa. Entre as suas vantagens, está o desenvolvimento de competências socioemocionais indispensáveis para o futuro, como criatividade, pensamento crítico e trabalho em equipe. 

Currículos por competências

Os currículos refletem aspectos como a política pedagógica, metodologias de ensino, conteúdos e materiais utilizados nos cursos. Geralmente divididos por disciplinas ensinadas apartadamente, eles têm sido revolucionados em instituições como a Universidade de Harvard e a Universidade do Porto, que adotaram os currículos por competências

Os currículos por competência são estruturados por unidades focadas no desenvolvimento de competências intelectuais e atitudinais. Assim, um dos seus benefícios é a eliminação das barreiras entre as disciplinas, favorecendo a interdisciplinaridade. No Brasil, o modelo foi adotado por instituições como a Ânima Educação. 

Prática e conexão com a sociedade

A adoção de metodologias ativas e currículos por competências tem como pano de fundo o incremento das atividades práticas na rotina dos alunos. Parte dessas atividades podem acontecer nas escolas e universidades, mas, atualmente, a tendência aponta para uma maior conexão das instituições de ensino com as suas comunidades e com o mercado de trabalho

No ensino superior, por exemplo, a curricularização da extensão é uma oportunidade para derrubar os muros entre a academia e a sociedade. A exigência de reserva de 10% da carga horária total dos cursos para atividades extensionistas pode ser cumprida substituindo disciplinas tradicionais pela resolução de problemas de empresas e entidades do entorno. 

O papel da tecnologia

A pandemia acelerou o uso da tecnologia na educação e abriu as portas para o ensino híbrido em escolas e universidades. Daqui para frente, o desafio dos gestores dessas instituições é utilizar os recursos digitais de maneira eficiente e equilibrar a oferta de momentos presenciais e virtuais. Inovar na educação também depende desses fatores. 

Um dos modelos disponíveis é o dos quadrantes híbridos, que divide o processo de ensino e aprendizagem em dois eixos: um relativo ao espaço (presencial ou virtual) e outro relativo ao tempo (síncrono ou assíncrono). Ao combiná-los, surgem quatro possibilidades didático pedagógicas com potencial para ressignificar currículos e evoluir na formação dos alunos. 

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.

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