Ensino híbrido, metaverso e o futuro da educação

A pandemia acelerou a transformação digital em diversos setores da sociedade.

E a educação entrou nessa onda de uma vez por todas. Com tecnologias disruptivas e currículos que integram o presencial e o online, as escolas e as universidades começam a ganhar novos contornos.

Entre as principais tendências do futuro da educação, estão em destaque o ensino híbrido e a realidade virtual, o que inclui o Metaverso. Juntas, essas inovações promovem um ensino mais conectado às necessidades da geração nativa digital, inserindo a imersividade e o online na rotina estudantil.  

A seguir, contamos um pouco mais sobre como o ensino e o metaverso podem contribuir para o futuro da educação – e como gestores e professores precisam se adaptar a esse cenário. 

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Ensino Híbrido

O ensino híbrido é uma tendência tanto no ensino superior como na educação básica. Inclusive, trata-se da modalidade preferida dos alunos para a educação pós-pandemia.

Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e pela consultoria Educa Insights, os estudantes desejam uma combinação de atividades síncronas e assíncronas, online e presenciais. 

Nesse sentido, os gestores podem se valer dos quadrantes híbridos. Essa proposta é dividida em dois eixos: um relativo ao espaço (presencial ou virtual) onde as atividades são realizadas; e outro relativo ao tempo (síncrono ou assíncrono) em que elas acontecem. A combinação das características dos dois eixos abre espaço para quatro possibilidades didático-pedagógicas – os quadrantes híbridos. 

Ou seja, tudo aponta para que os currículos de escolas e, principalmente, universidades sejam constituídos por um mix de atividades presenciais síncronas, virtuais síncronas, presenciais assíncronas e virtuais assíncronas. Hoje, as melhores formas de utilizar os quadrantes híbridos são tema de estudo de um grupo de trabalho composto pela ABMES, DreamShaper e 16 instituições de ensino superior (IES). 

Metaverso

Quando o Facebook trocou seu nome para Meta, em novembro do ano passado, ficou evidente que – em algum momento e em algum grau – o Metaverso passaria a fazer parte das nossas vidas. E é claro que a educação não poderia ficar de fora.

Afinal, o Metaverso expande a possibilidade de utilização de recursos imersivos e gamificados. Universidades como a Tec de Monterrey, no México, já possuem um campus virtual. 

Os alunos acessam o Metaverso através de avatares digitais. Eles conseguem, por exemplo, participar de debates virtuais em tempo real com colegas e professores espalhados por qualquer canto do mundo. Além disso, é possível entrar em viagens pedagógicas imersivas a lugares tão distintos como o fundo de um oceano, uma praça na Roma Antiga e até mesmo um planeta distante no sistema solar. 

No vídeo de lançamento da Meta, esses são alguns dos exemplos de aplicação do Metaverso na educação. Em um dos casos (por volta do minuto 31), uma aluna estuda astrofísica manipulando com as mãos uma grande imagem do sistema solar em três dimensões. Em outro, um estudante aprende como o fórum romano foi construído observando-o ser construído bem na sua frente enquanto caminha pelas ruas de Roma. 

Professores e Gestores

Enquanto as instituições de ensino do futuro tomam forma, gestores e professores têm uma série de desafios pela frente. Além do ensino híbrido e tecnologias imersivas como o Metaverso, eles precisam considerar, por exemplo, o avanço da inteligência artificial como promotoras de uma educação cada vez mais personalizada. 

O cenário pede, portanto, gestores e professores inovadores. Ambos precisam levar em conta, por exemplo, o uso de ferramentas de gestão do aprendizado e o desenvolvimento de competências para aplicação de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projeto (ABP ou PBL, na sigla em inglês), sem as quais é impossível imaginar o futuro da educação. 

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.

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