DreamShaper e ABMES se unem para aplicar os quadrantes híbridos no ensino superior

A DreamShaper e a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) estão unidas para estimular a aplicação dos quadrantes híbridos nas instituições de ensino superior (IES).

Um grupo de trabalho (GT) criado por elas vai formatar uma proposta para inserir o conceito nos processos de inovação e desenvolvimento da educação brasileira. 

Segundo o presidente da ABMES, Celso Niskier, a iniciativa dá continuidade ao estudo sobre os quadrantes híbridos lançado pela entidade no ano passado. “Vamos transformar essas ideias em melhores práticas que serão reunidas em um trabalho com ampla divulgação, estimulando a inovação no ensino superior através do conceito de quadrantes híbridos”, destaca.

Como explica o gerente de soluções da DreamShaper, Marcelo Steffen, um dos objetivos do GT é compartilhar experiências na organização de disciplinas, atividades e projetos, conectando entidades do setor e IES em torno do tema dos quadrantes híbridos. “A partir disso, vamos compreender de que forma a tecnologia pode ajudar  a compor um modelo híbrido de sucesso”, afirma.

Dessa maneira, o GT quer ressaltar a importância do fim da dicotomia entre educação presencial e educação a distância (EAD), reforçando a necessidade do reconhecimento e regulação do ensino híbrido na educação superior. E, nesse cenário, apoiar as instituições de ensino com metodologias e ferramentas na transição para essa nova modalidade.

Participação das IES

Além da DreamShaper e da ABMES, 16 instituições de ensino superior participam do GT. São elas: Ser Educacional, Unicarioca, Newton Paiva, UNIFAA,  Grupo Tiradentes, Cruzeiro do Sul Educacional, Ecossistema Brasília Educacional, CEUMA, UNIFOA, Bahiana Escola de Medicina e Saúde Pública, Dom Alberto, AFYA, IESB, UNICEUB, UNIUBE e Senac.

Conforme o pró-reitor de planejamento e desenvolvimento do UniFOA e assessor da presidência da ABMES, Max Damas, a iniciativa é uma oportunidade para as IES trocarem e produzirem conhecimentos sobre o ensino híbrido, ampliando as possibilidades de aplicação desta modalidade no dia a dia dos alunos e garantindo uma formação mais alinhada às demandas do mercado de trabalho

“Os quadrantes híbridos, as metodologias ativas e a curricularização da extensão vão fazer com que os alunos se engajem e ganhem autonomia no processo de aprendizagem”, projeta Damas. “A junção entre espaços de aprendizagem, professores, alunos e comunidade traz inúmeras possibilidades de entregarmos a sociedade um novo conhecimento.”

O que são os quadrantes híbridos

Os quadrantes híbridos são construídos a partir de dois eixos. Um é relativo ao espaço (presencial ou virtual) onde as atividades são realizadas. Já o segundo diz respeito ao tempo (síncrono ou assíncrono) em que elas acontecem. 

A combinação das características dos dois eixos – tempo e espaço – abre quatro possibilidades didático-pedagógicas. Delas, resultam os quadrantes híbridos descritos abaixo, de acordo com a proposta da ABMES: 

Presencial síncrono (PS): corresponde às salas de aula convencionais ou às aulas presenciais em laboratórios, onde há presença simultânea do professor e dos alunos.

Virtual síncrono (VS): são as aulas remotas ou mesmo o chat usado pelos tutores no modelo tradicional de EAD. Professores e tutores interagem de forma simultânea, mas sem estarem no mesmo espaço físico. 

Presencial assíncrono (PA): consiste na realização de atividades práticas supervisionadas em momentos escolhidos pelo estudante, mas sem a necessidade de presença simultânea do professor. Por exemplo, práticas em laboratório, salas de estudo, bibliotecas e trabalhos de campo.

Virtual assíncrono (VA): quando o aluno acessa, por meio de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), o conteúdo digital disponível, como acontece no modelo tradicional, 100% EAD.

“O modelo dos quadrantes híbridos veio em excelente hora, quando estamos passando por muitos desafios no setor, como o alto índice de desemprego dos nossos egressos, a crise financeira das IES agravada pela pandemia e insistindo em um modelo de ensino ainda muito expositivo e conteudista, que não forma o aluno integralmente para os desafios que ele irá vivenciar na sua trajetória profissional. Está na hora de se reinventar, de fazer diferente. O GT é a oportunidade de aprofundar nas aplicações nos quadrantes híbridos e pensar como ressignificar nossos currículos para que possamos evoluir a formação dos nossos alunos”, completa o country manager da DreamShaper no Brasil, Felipe Flesch.

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.

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