Como preparar os jovens para o mercado de trabalho digital?

Um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2022 revelou que 20,4 milhões de brasileiros estavam em ocupações que podem ser exercidas no formato home office.

Esse número mostra que a pandemia acelerou algumas transformações no mercado de trabalho, como o aumento de vagas no formato híbrido ou remoto, assim como a digitalização de diversos processos. 

As constantes inovações tecnológicas estão levando o mercado em direção aos ambientes digitais. Para as próximas décadas, a tendência é de aumento no uso de ferramentas e plataformas que criem um espaço de trabalho totalmente online.

Esses fenômenos têm um grande impacto na área da educação, que precisa se adequar aos movimentos da sociedade para cumprir seu objetivo e formar cidadãos preparados para os desafios do futuro. 

A importância de preparar os jovens

A inserção no mercado de trabalho é um ponto que, mesmo presente no discurso de captação de alunos, muitas vezes é deixado de lado ao longo do caminho por instituições de ensino superior (IES) com formações desatualizadas e fora de sintonia com as demandas do mundo real. 

Apesar das aulas tradicionais serem essenciais para a formação dos estudantes em diferentes áreas e também na vida pessoal, não são suficientes para garantir o sucesso profissional dos discentes. Por isso, também é preciso investir no preparo dos alunos para o que está por vir na sua carreira.

O primeiro passo para alcançar esse objetivo é abrir a instituição para inovações. Novas metodologias de ensino e ferramentas são desenvolvidas com frequência, trazendo as tendências de diferentes áreas para dentro das universidades. 

Um exemplo é a área jurídica. Hoje em dia a atuação de um advogado é permeada por inúmeros procedimentos digitais, além de existir um ramo especializado na profissão sobre o tema. Assim, ao não oferecer uma grade curricular atualizada, a IES faz com que seus estudantes percam posições na corrida por uma vaga no mercado de trabalho. 

Nesse sentido, docentes e gestores devem estar sempre atentos às novidades. Isso permitirá que seus alunos tenham contato com o desenvolvimento tecnológico e aprendam competências que serão essenciais para o seu sucesso. 

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Tecnologias educacionais em pauta

As tecnologias educacionais ganharam um grande espaço desde a chegada da pandemia. No entanto, as inovações não pararam por aí e, por isso, elas devem estar na rotina de quem quer se preparar para o mercado de trabalho e também das IES. 

Nos próximos anos, novos recursos devem ganhar ainda mais atenção nas instituições de ensino brasileiras. É o caso de tecnologias de realidade aumentada, que irão proporcionar a imersão dos estudantes em um universo completamente digital.

Entretanto, não é apenas a realidade virtual aumentada que é candidata a entrar nas escolas e no mercado de trabalho nos próximos anos. Outros recursos, como a inteligência artificial, já estão nas pautas de diversos campos do conhecimento. É o caso do ChatGPT, um chatbot que foi lançado no final de 2022 e faz sucesso na internet.

Um dos principais debates em torno dessa inovação, por exemplo, é seu possível impacto no mercado de trabalho, já que a ferramenta é capaz de produzir conteúdos de forma autônoma. Um artigo da McKinsey prevê efeitos em áreas como marketing, recursos humanos e até mesmo no campo jurídico.

Por outro lado, alguns especialistas apontam que essas inovações poderão ser superadas pelos humanos, inclusive resultando na criação de empregos altamente remunerados. Como as IES vão ensinar os profissionais a lidarem com isso?

Soft skills no trabalho digital

Não se engane ao pensar que o avanço da tecnologia irá diminuir a importância das relações em uma equipe de trabalho. Na verdade, o avanço do mundo digital torna as habilidades socioemocionais ainda mais importantes para quem quer ocupar cargos estratégicos no mercado de trabalho.

Um relatório feito pela ZipRecruiter listou as dez soft skills mais procuradas por recrutadores no mercado de trabalho.

  1. Comunicação;
  2. Relacionamento com o cliente;
  3. Planejamento;
  4. Gestão do tempo;
  5. Gerenciamento de projetos;
  6. Pensamento analítico;
  7. Trabalho independente;
  8. Flexibilidade;
  9. Resolução de problemas;
  10. Atenção aos detalhes.

Sendo assim, abordar as soft skills desde as primeiras etapas do ensino também é uma maneira de preparar os jovens para o que está por vir na carreira profissional.

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.

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