Como o Grupo Tiradentes virou referência na curricularização da extensão

Quando a norma nº7 de 2018 do Conselho Nacional de Educação – que estabelece a Curricularização da Extensão – foi publicada, instituições de ensino superior de todo o Brasil iniciaram uma mobilização para atender às diretrizes da nova legislação.

Afinal, alguns desafios decorrentes dessa mudança são complexos – como investir na capacitação de professores e adequar conteúdos em novos componentes curriculares sem aumentar a carga horária. 

Faltando poucos meses para o encerramento do prazo de adaptação (que vai até janeiro de 2023), a pergunta que fica é: como implementar a curricularização da extensão de forma eficaz? O Grupo Tiradentes mostrou de que forma isso pode ser feito.

PBL na curricularização da extensão

Criado em Aracaju (SE), o Grupo Tiradentes tem uma trajetória de 60 anos de atuação na área educacional. Presente em quase todos os estados do Nordeste, trabalha com a curricularização da extensão desde 2021. O processo de atualização da grade curricular levou o grupo a adotar, em parceria com a DreamShaper, a Aprendizagem Baseada em Projeto (ABP ou PBL, na sigla em inglês).

Dessa forma, foi criada a “Experiência Extensionista”. Trata-se de um componente curricular que disponibiliza um leque de possibilidades de atuação junto à comunidade. Os espaços fora da IES se tornaram cenários para as práticas dos estudantes. 

Os projetos foram elaborados para resolver os problemas reais das populações locais, seguindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Além de estreitar os laços entre os conceitos do tripé ensino, pesquisa e extensão, o Grupo Tiradentes tem como objetivo fomentar aspectos socioemocionais, cognitivos e comunicacionais nos alunos.

Inicialmente, as atividades foram ofertadas em 38 cursos presenciais de graduação e 17 de EAD, com percentual de 10% a 15% do total da carga horária destinada às atividades de extensão.

Já no segundo semestre de 2021, o componente curricular foi ofertado para 23 turmas. Nestas, foram matriculados 1.099 alunos, desenvolvendo um total de 88 projetos de extensão e 32 parcerias firmadas para a realização das atividades de extensão. 

Um dos diferenciais é a matrícula multidisciplinar. Ou seja, estudantes de diferentes cursos formam equipes dos projetos por afinidade de temas, sempre com a orientação de um professor. 

Tecnologias no auxílio da extensão

Assim como o PBL, a DreamShaper também ajudou as IES do Grupo Tiradentes com recursos tecnológicos. Como a instituição iniciou o seu processo de curricularização da extensão durante a pandemia, havia preocupação em relação à presencialidade dos alunos nas atividades.

Por isso, o Grupo Tiradentes entendeu que as tecnologias seriam grandes aliadas e passou a contar com o apoio da DreamShaper.  Os espaços virtuais da edtech proporcionam o acompanhamento, monitoramento e registro das atividades de extensão desenvolvidas pelos discentes.

Os canais de comunicação síncronos e assíncronos ajudaram no contato direto entre estudantes, professores e a comunidade, permitindo o feedback do orientador a cada etapa desenvolvida, na avaliação contínua e processual por rubrica e por pares.

O Grupo Tiradentes conta com plataformas que ajudam na captação de alunos e na gestão acadêmica de aspectos financeiros, administrativos e pedagógicos. Além disso, dispõe de ambiente virtual de aprendizagem (AVA ou LMS, na sigla em inglês) e bibliotecas virtuais. 

O vice-presidente acadêmico do grupo, Temisson José dos Santos, destaca que a parceria com a edtech foi essencial para as atividades de extensão dentro das instituições. “Com a DreamShaper, nós temos a possibilidade de fazer o aluno construir o seu plano de trabalho dentro de um cenário que é colocado pela nossa estrutura de apoio e de acompanhamento do preceptor extensionista”, diz.

Bons trabalhos geram bons frutos

Foi uma construção trabalhosa, mas os resultados foram positivos em todas as IES do Grupo Tiradentes, como Unit e Faculdade São Luís de França. Durante esse período, 95% dos projetos propostos foram executados – e, destes, 94% foram finalizados e apresentados.

Para o diretor de operações acadêmicas da organização, o propósito da “Experiência Extensionista” é derrubar os muros que separam a academia e a comunidade e formar cidadãos capazes de lidar com as adversidades do mundo contemporâneo.

“Os desafios são inúmeros, mas servem de estímulo para atender à regulação e, mais profundamente, para promover uma ampla discussão no meio acadêmico e com a sociedade, de forma que possam trabalhar juntos em prol das pessoas e dos territórios que habitam”, afirma Marcos Wandir Nery Lobão.

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.

Clique para saber mais sobre a DreamShaper.  

Clique para baixar o case do Grupo Tiradentes.

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