Como a Aprendizagem Baseada em Projetos transforma a prática docente

A Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP ou PBL, na sigla em inglês) tem benefícios inegáveis.

Ela não apenas transforma a realidade dos alunos, desde o ensino básico ao ensino superior, como também instiga o professor a refletir sobre a sua forma de ensinar.

A PBL é a chance de acabar com a zona de conforto das aulas expositivas. Ou melhor, é a chance de substituir o modelo tradicional por um processo de ensino e aprendizagem mais dinâmico. Com a vantagem de incrementar o repertório de metodologias ativas e conteúdo para aplicar em sala de aula.

Isso exige uma alteração profunda no papel do professor. Sai o especialista, sempre focado em transmitir o conhecimento de maneira linear, e entra o mediador do conhecimento, responsável por estimular e orientar o aluno durante uma jornada ativa de aprendizagem. Não é por acaso.

Algumas características especiais da PBL são o motor de uma revolução na prática docente. A seguir, explicamos quatro delas e seus respectivos benefícios e utilidades na vida do professor. 

1) Abordagem multidisciplinar

Uma das principais características da PBL é a abordagem multidisciplinar. Trabalhar com projetos obriga o professor a sair dos limites da disciplina que ele está acostumado a ministrar. Assim, fica aberta a possibilidade de incorporar conteúdos de outras áreas do conhecimento. O diálogo acontece em parcerias com outros docentes e na intersecção entre conteúdos curriculares e problemas da vida real. 

Um exemplo é a elaboração de projetos integradores baseados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ,da Organização das Nações Unidas (ONU). Conectados com demandas atuais da população brasileira, os ODS refletem sobre temáticas diversas como igualdade de gênero, energias renováveis e consumo responsável. Todas com potencial para uma abordagem multidisciplinar. 

2) Processo avaliativo voltado à prática

Com a aplicação da PBL, sempre há um produto ou solução de um problema real para ser apresentado pelos alunos ao fim do projeto. Dessa maneira, os resultados de aprendizagem ganham contornos mais tangíveis. Trata-se de uma oportunidade para o professor migrar para um processo avaliativo mais voltado à prática. 

Nesse caso, é importante estabelecer ainda na fase de planejamento quais rubricas serão utilizadas. Como explica a organizadora de livros como “Metodologias ativas para uma educação inovadora”, Lilian Bacich, as rubricas são os parâmetros para avaliar o produto final, o engajamento e a participação dos alunos. Ao longo do projeto, espaços devem ser reservados para o feedback entre professor e aluno e entre os próprios estudantes. 

3) Desenvolvimento competências socioemocionais

Muitos dos benefícios da PBL para o desenvolvimento cognitivo e emocional dos alunos também impactam positivamente na formação dos professores. Por exemplo: a conquista e o  aperfeiçoamento de habilidades socioemocionais. Consideradas fundamentais para os profissionais do futuro, como destacou o relatório The Future of Jobs, elas estão igualmente entre as competências-chave para o professor do século 21. 

No caso do professor, a PBL favorece competências como resiliência, criatividade, colaboração, comunicação e organização. Isso porque, ao assumir uma postura ativa e mais voltada para a mediação e o design de projetos, o docente precisa planejar as atividades, orientar os alunos, gerar insights sobre a temática em discussão, unir conteúdos e trabalhar em equipe. 

4) Adoção de novas tecnologias

A PBL pode ser uma porta de entrada para a adoção de novas tecnologias por professores que ainda encontram resistência ao mundo digital. O mais legal é que a tecnologia deixa de ser mera ferramenta de transmissão de conteúdo sob o domínio do docente para se tornar uma ferramenta efetiva de aprendizagem na mão dos alunos. 

As novas tecnologias podem até não fazer parte do esboço inicial do projeto. Mas, no fim das contas, os jovens têm a tendência de utilizá-las tanto na fase de pesquisa quanto como parte do produto final.

Além disso, plataformas que ajudam na organização e monitoramento dos projetos, como a oferecida pela DreamShaper, passam a fazer parte da rotina dos professores. 

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Sobre a DreamShaper  

Para aproveitar o melhor da PBL, conheça a DreamShaper. A DreamShaper é uma ferramenta digital especializada em Aprendizagem Baseada em Projetos. Ele fornece a escolas e universidades projetos pré-definidos que incluem desafios, atividades e problemas autênticos em áreas como pesquisa, empreendedorismo, cidadania e carreira – sempre com a possibilidade de personalizar o conteúdo às necessidades do aluno. Além de ajudar o estudante a desenvolver as habilidades mais importantes do século XXI, a DreamShaper poupa o tempo do professor, que não precisa planejar os conceitos e aplicações dos projetos. Por incluir as metodologias prontas a utilizar, a DreamShaper permite que o professor se concentre em quem mais importa: o aluno. 

 

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