Blended learning proporciona mescla de aprendizagens

A pandemia mostrou que a introdução de tecnologias na educação pode ocorrer de forma abrupta.

Esse movimento costuma gerar dificuldades tanto para alunos como para professores, principalmente quando eles estão acostumados com modelos e materiais didáticos tradicionais. É por isso que novas práticas pedagógicas buscam mesclar os dois formatos, como é o caso do blended learning.

O termo vem do inglês e pode ser traduzido como “aprendizagem mesclada”. A união de estratégias utilizadas no modelo tradicional com aspectos da educação a distância resulta no formato híbrido, que vem ganhando cada vez mais espaço na educação brasileira, principalmente no Ensino Superior.

O que é blended learning?

Por ser recente, a definição de blended learning (ou b-learning) ainda é discutida por pesquisadores da área da educação. De acordo com Charles R. Graham, um dos maiores especialistas sobre educação híbrida dos Estados Unidos, se trata da combinação de instruções de dois modelos historicamente separados de ensino e aprendizagem: sistemas tradicionais de aprendizado presencial e sistemas de aprendizado distribuído”.

Já para a estadunidense Margaret Driscoll, consultora da IBM, o b-learning gira em torno de quatro possibilidades:

  • Combinar tecnologias baseadas na web;
  • Combinar métodos de ensino aprendizagem;
  • Combinar tecnologias educacionais com aprendizagem assistida por tutor;
  • Integrar tecnologias educacionais com atividades de trabalho reais.

Outra característica desse modelo é o uso simultâneo das ferramentas tradicionais e digitais. Ou seja, as atividades realizadas podem trazer elementos como aulas expositivas e leitura de textos e propor tarefas práticas que envolvam o uso de tecnologias.

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Blended learning e metodologias ativas

Além de fomentar o uso de tecnologias na rotina de sala de aula, o blended learning também é uma alternativa para trabalhar as metodologias ativas. Isso porque elas têm como base a autonomia do aluno na construção do seu conhecimento, o que pode ser mais facilmente alcançado explorando as potencialidades dos dois formatos.

Algumas metodologias ativas, como a Aprendizagem Baseada em Projeto, estimulam o aluno a encontrar alternativas para solucionar questões práticas. Nesse caso, o b-learning pode oferecer recursos tecnológicos, como plataformas multimidiáticas ou até mesmo o simples uso de celular e computadores para auxiliar na formulação dos projetos.

Em 2020, uma pesquisa publicada na Revista Série Educar analisou o uso do blended learning juntamente com metodologias ativas na disciplina de empreendedorismo em um curso de Administração no formato de educação a distância (EaD). O estudo mostrou que esse modelo aumenta a satisfação dos alunos, com todos os seis grupos que participaram relatando um maior engajamento nas atividades.

Vantagens do blended learning

A implementação do blended learning traz um leque de possibilidades para professores e alunos. Conheça alguns dos principais benefícios dessa prática na rotina de sala de aula:

  • Materiais de apoio: o b-learning permite a utilização de diversos tipos de materiais didáticos, sejam eles físicos ou digitais. Além disso, no caso de conteúdo online, os recursos ficam disponíveis em qualquer hora e lugar;
  • Comunicação eficiente: plataformas online podem facilitar a comunicação entre professores e alunos, além de auxiliar na organização das disciplinas;
  • Aprendizagem diversificada: a quantidade de recursos disponíveis no blended learning faz com que seja mais fácil atender aos diferentes tipos de aprendizagem dos alunos;
  • Engajamento: o formato contribui para que os alunos participem mais das atividades, disponibilizando fóruns para debate e arquivos de forma online.

Sobre a DreamShaper

A DreamShaper é uma EdTech especializada em Aprendizagem Baseada em Projeto que apoia Instituições de Ensino em mais de 20 países na implementação de metodologias ativas, por meio da sistematização do trabalho com projetos de forma inovadora e eficiente.

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