A nova websérie da DreamShaper iniciou na terça-feira, 21 de setembro, norteado pelo seguinte tema: “Potencializando o uso da PBL no ensino superior”.
Em três episódios, especialistas vão retratar a importância das metodologias ativas na preparação dos alunos para o mercado de trabalho, mostrando como a Aprendizagem Baseada em Projeto (ABP ou PBL, na sigla em inglês) contribui significativamente para o futuro profissional.
No primeiro episódio, que está disponível no canal da DreamShaper no Youtube, a discussão foi sobre a implementação de uma modelagem curricular estratégica e eficiente. O debate mediado por Felipe Flesch, diretor da DreamShaper no Brasil, contou com a participação dos seguintes convidados:
- Celso Niskier, presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e reitor da Unicarioca;
- Felipe Flausino de Oliveira, superintendente de Ensino e Mercado do Grupo Educacional UNIS;
- William José Ferreira, diretor executivo da Faculdade Única de Ipatinga.
Confira, a seguir, um resumo do primeiro episódio.
Hora de planejar o futuro
Primeiro a falar, Celso Niskier, da ABMES, se dirigiu aos gestores de instituições de ensino superior (IES) para lembrar que é hora de traçar o planejamento para os próximos anos. Antes de mais nada, ele ressaltou, é necessário fazer três perguntas para saber se a IES está cumprindo a sua missão:
1) Os alunos estão satisfeitos?
2) Os alunos estão aprendendo?
3) O que os alunos aprendem está sendo útil para que se desenvolvam na vida profissional?
“É para responder positivamente a essas perguntas que a integração dos currículos com o mundo real precisa ser trabalhada”, destacou.
Uma saída para conectar a teoria com a prática da vida profissional é colocar os alunos para resolver demandas da comunidade. A reserva de 10% da carga horária total dos cursos para atividades de extensão – obrigatória a partir de 2023 – é a chance de dar o pontapé inicial nesse processo.
“A curricularização da extensão é uma oportunidade fantástica para incorporar a PBL, para que os alunos possam adquirir habilidades socioemocionais que de fato vão torná-los produtivos no mundo do trabalho”, afirmou.
Por fim, Niskier apresentou uma pesquisa da ABMES que indica alguns caminhos para uma modelagem curricular eficiente e estratégica. O estudo constatou, por exemplo, que 71% dos estudantes esperam um modelo que seja a distância (EAD) ou híbrido no pós-pandemia.
“Em breve, vamos acabar com a diferença entre presencial e EAD. Temos que combinar várias possibilidades de experiência para construir uma educação mediada por tecnologias”, completou.
A voz de quem já fez
Segundo o superintendente de Ensino e Mercado do Grupo Educacional UNIS, Felipe Flausino de Oliveira, a pandemia fez a instituição perceber o fim da dicotomia entre EAD e presencial, assim como a necessidade de reinvenção que o momento exige.
“O sistema educacional que continuar massificado, repetitivo, apático e com uma avaliação voltada à memorização, como quando foi criado há 100 anos, não vai preparar os alunos para o futuro”, disse.
Ciente disso, a IES localizada em Varginha (MG) fez o que Oliveira chama de uma “revolução completa no modelo de ensino”. O objetivo é aprimorar as competências e habilidades socioemocionais dos estudantes.
“Utilizamos a PBL para aproximar a academia do mundo empresarial”, explicou Oliveira. “O aluno aprende a teoria em casa e a prática nas salas de aula, que foram remodeladas para funcionar como um coworking onde os alunos interagem a todo momento.”
A Faculdade Única de Ipatinga também se deu conta de que era preciso mudar de atitude. Foi quando firmou uma parceria com a DreamShaper para implementar a PBL de maneira gradativa e fazer uma transição no processo de ensino e aprendizagem.
“Chegamos à conclusão de que precisávamos dar um passo diferente para receber o aluno que não quer mais o presencial”, contou o diretor executivo William José Ferreira. “Sem desqualificar as aulas expositivas, mas o modelo tradicional atinge uma pequena parcela de pessoas.”
Ferreira deixou dicas para instituições que desejam realizar uma modelagem curricular estratégica e eficiente a partir de metodologias ativas. A primeira delas é traçar um perfil de egressos, e, em seguida, iniciar a capacitação dos docentes.
“Para quem acha que o caminho é longo e difícil, sugiro que não tenha medo. Basta ter planejamento e iniciar”, ponderou. “É um caminho sem volta que só agrega na construção de conhecimento e no desenvolvimento dos conteúdos, dando mais sentido para a trajetória dos alunos”.
Sobre a DreamShaper
A DreamShaper é uma EdTech que oferece às instituições de ensino, professores e alunos a nível mundial, soluções para implementar Metodologias Ativas de modo simples e eficaz, com foco em Aprendizagem Baseada em Projeto.
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